quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

10 Coisa Que Não Se Deve Fazer Para Demonstrar Tanto Afeto



Andei questionando algo (como sempre), não sei se todos já pensaram nisto, mas porque as pessoas que mais maltratamos são as que realmente mais nos amam? Marcelino TrocaTapa, Marlon, o Dublador, todos me maltrataram compulsivamente e eu gostava de todos incondicionalmente! Palermas atordoados! Já o Professor, o Rapazinho, dentre outros, percebiam nitidamente que eu os maltratava e sempre no meu “pé” permaneciam! Será que o amor é assim? Sempre um gostando mais que o outro? Ou será apenas pessoas submissas? Mas se fosse assim eu seria sempre de uma forma ou outra, não intermitente como sou!

Sabemos que quem gosta menos, geralmente, é a pessoa mais segura no relacionamento, já que, tagarelamente, seu cônjuge expressou tudo que sentia. Deste modo, sentimentos extremamente explícitos já elucidam a “certeza” de alguma consideração relativamente forte. Aí me pergunto: Para que fazer questão de mostrar os sentimentos pela pessoa, já que é certeza dela me amar pelo que sou?

Pensando nisso e outros transtornos gerados às pessoas que sofrem por gostar demais, fiz uma lista pseudo-relevante das 10 coisa que não se deve fazer para demonstrar tanto afeto:

Não demonstre o quão disponível está para a pessoa amada. Temos que ser difíceis! Pessoas disponíveis nem sempre são as mais requisitadas!

Não toque no assunto ou insista em encontrar seu par (Quer? Quer! Não quer? Estou saindo!);

Mimar? De forma alguma! Seja ponderado. Ame sim! Mas se gradue um pouco. Pessoas mimadas tendem a ser egocêntricas e não recíprocas, assim, exercerá tal ação, criará expectativas e ficará com as mãos no bolso esperando o retorno;

Não ligue toda hora ou fique mandando mensagens descompensadamente, pois demonstrará tempo ocioso/disponibilidade. As coisas raras são mais gostosas de se provar!

Quando perguntar se você pensou nele, diga que não, que esteve ocupado o dia todo, que sente muito por isso e lamenta. Tudo que é mais difícil é mais cogitado, desejado. Pessoas dadas demais não têm graça!

No dia de “aniversário” do seu relacionamento, deixe passar direto, com certeza o seu par, lembrará e fará de tudo para você não esquecer (algo especial para te “paparicar” e tornar o dia inesquecível). È quase um fato que se você esquece as datas é porque não houveram episódios muito marcantes em tal data. Alguém se lembra o dia em que foi assinado a Lei Áurea pela Princesa Isabel?*... Silêncio mórbido... E o dia em que será comemorado o carnaval do ano que vem?... Ahhh! Essa é fácil Mister Thinker!” Alguma duvida sobre o exemplo?

Não tenha crises de ciúmes na frente de seu parceiro amoroso ao presenciar qualquer atitude estúpida de alguém dando encima dele ou vice-versa, seja frio, gélido, morto, faça cara de paisagem, pois você é “seguro de si”, “confia no seu taco” e “ninguém o tomará de você!” Depois, em um banheiro bem distante do local, quebre tudo, grite, desconte sua raiva, tome água do vazo para se acalmar, mas não deixe que ele perceba nada (Se derrubar a lixeira e espalhar o lixo, cuidado para não deixar grudar papel higiênico no sapato, pois senão, na hora em que ele ver, achará que fez outra coisa no banheiro).

Saia com amigos, de preferência bonitos, pois isso gera ciúmes advindos da contra parte, além da sensação de ameaça.

Pessoal! A ordem de prioridades da nossa vida é: família, trabalho, cachorro e qualquer outra coisa na frente do nosso relacionamento. Deixe a pessoa perceber sua preferência, assim, se ela gostar mesmo de você, vai fazer de tudo para mudar seu conceito;

E por fim, mantenha sua integridade física e moral, não chore ou caia perto dele, pois, ser tachado como lerdo e/ou sonso, definitivamente, não é nem um pouco atraente ou moralmente favorável.


Obs.: *Sanando a curiosidade maliciosa que ecoa no momento, a Lei Áurea foi assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel do Brasil.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Apenasmente Morre



                                                                                      Por Luciano Machado

Só Freud explica.
Só Jesus Salva.
Só o homem peca.
Só a fome mata.
Só a ilusão alegra.
Só a solidão sufoca.
Só os mortos gritam.
Só a ciência prova.
Só a mentira é provável.
Só a loucura liberta.
Só a liberdade pesa.
Só o instante existe.
Só a existência é triste.
Só o tempo é humano.
Só a humanidade é tempo.
Só a humanidade é alma.
Só a alma morre.
Só o corpo é eterno.
Só a eternidade vale à pena.
Só a morte redime.
Só a dor desperta.
Só a loucura é sã.
Só a tragédia engrandece.
 

domingo, 27 de dezembro de 2009

Comida Tailandesa



Caras, deste dia eu nunca vou esquecer, definitivamente...

Logo na época em que conheci o Coelhinho, praticamente na mesma semana, minha mãe havia viajado, e eu e o Brit ficamos lá em casa bebendo e planejando um daqueles obscuros e difamadores encontros de internet para ele, já que eu estava “namorando” o Coelhinho.

Marcamos com um cara aparentemente plausível e bastante objetivo no que queria, sexo. Brit também procurava isso no momento, assim, feliz da vida, recebeu o bastando grotesco com um sorriso iluminado, convidou-o para entrar e sentar-se conosco para uma “leve” conversa, que futuramente eu ficaria horrorizado ao lembrá-la.

O cara era um grosso, impulsivo, vocabulário básico e errado que arranhava os ouvidos de qualquer pessoa letrada. Parecia ser um pseudo-analfabeto, bonito, forte, moreno claro, mas definitivamente, não era tipo de cara para se passar mais que uma hora ao lado. Ele trouxera junto um daqueles vinhos baratos, que após beber se lembra dele durante seis dias devido à ressaca, colocou-o na mesa e logo induziu a um assunto qualquer, mas que resultaria justamente no que ele queria, sexo.

Arregalei os olhos quando ele esboçou algumas palavras tenebrosas, pois ainda não estava acostumado com tanta destreza e naturalidade ao manipular determinadas palavras. Percebendo tudo, direcionou o olhar para mim, que estava sentado inocentemente com as pernas à mostra. Deu para perceber seu olhar imensuravelmente malicioso e esperto como o RinTimTim, ele disse “Vocês são mesmo namorados?”. Senti um calafrio nos braços e uma agonia que me fez encolher, tratei de sentar corretamente e poupar-me de desagradáveis comentários advindo daquele Gigolô. O Coelhinho logo tratou de vir para perto de mim e afirmar, como um “Franguinho de Briga”, sua posição em relação a mim. Pouco constrangido, ele pediu desculpas e disse que achava que algo grupal seria agradável naquela etapa de sua vida, mas se o ambiente não fosse favorável ele não insistiria. Levantou-se, segurou Brit pela mão e rudemente disse para irem rápido ao quarto, já que ele teria outros compromissos antes do alvorecer.

Confesso que naquele dia eu entrei em choque, estarrecido, corroído e medonhamente preocupado com o que esse cara supostamente faria ao meu amigo dentro daquele quarto. Mais parecia um Gigolô grotesco que queria corromper puras crianças! (exagerei em “crianças”... em “puras” também... desculpa!). O Coelhinho foi um dos únicos que conheceu minha neurose dos “e se...” por 30 minutos neste dia.

Seja lá o que for que ele queria, não demorou mais que meia hora, contadas no relógio. Escutei som de água em atrito com o chão ao ser ligado a ducha, umas risadas por parte do Gigolô e a porta se abrindo exalando cheiro de comida tailandesa. Brit saiu do quarto com uma cara de assustado e manco. Olhei curioso e fiquei pensando no que ocorrera para ele estar daquela forma...

O cara foi embora sem eu sequer rever sua cara porca e leviana, já que preferi ficar quieto na sala com o Coelhinho. Obviamente, Brit me esclareceu o que havia acontecido. Agora, imaginem o que foi? Pois bem, este blog não é algo explicito, não em relação a este tipo de assunto, portanto, esta parte eu vos poupo e me poupo do constrangimento ao lembrar as exatas palavras que ele usou para relatar-me tal fato. Mas posso garantir que tudo “voltou” ao “normal”, dentro de alguns dias, “voltou sim”, disse ele.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Próximo ao Natal


Nem parece ser véspera de Natal! Ontem, hoje, passei por boas penúrias sem precedentes (exagero!), parece mais véspera de aniversário meu, onde alguém, alguma coisa, sempre me coloca em prova dias antecedentes a adquirir uma nova idade.

Sobre ontem não ouso comentar, mas hoje não teve como, foi o cúmulo. Ao voltar, cansado, estafado do meu trabalho, resolvi passar em um maldito e mesquinho supermercado para fazer uma simples compra, nada demais, nada além do necessário para eu jantar, já que, como sempre, passo o Natal sozinho. Ao tentar passar o cartão eletrônico de uma determinada, maldita, amaldiçoada, empresa, simplesmente o sistema estava fora do ar, não foi só lá não! Em Belo Horizonte toda! Entrei em estado de estupor quando a mulher me falou que estava tudo parado e que não havia forma alguma de pagar a compra sem ser em “Cash” (sei que não era motivo, mas devido a somatória de problemas advindos de um passado não muito remoto, acabei descarregando tudo). Aí, uma mulher estranha, gorda e desleixada que estava ao meu lado, funcionaria do local, tentando amenizar as coisas, me referiu como “coração”. Fui lá no inferno, peguei o mau humor do pior capeta, subi eufórico, trêmulo dos pés à cabeça e num controle absurdo solicitei-a que não me chamasse novamente assim. “Meu nome é Mister Thinker”.

Resultado, vim embora sem minha ceia de Natal! Meu Deus! Apenas uma misera pequena e congelada lasanha e um vinho sulista que não era, praticamente, nada. Revoltado entrei em contato com meu banco e para variar os telemarketinguianos falaram sua bastarda língua telemarketinguianês, cuja essência do vocabulário é o gerúndio (raça maldita de extraterrestres que vieram para a terra a fim de exumar toda humanidade com seus estímulos favoráveis à falta de paciência e raiva proveniente de falas subliminares que supostamente estimulam o nosso sistema nervoso central). Como de costume, idiossincrasia da raça, não houve resolução do meu problema. Fiquei à espera de um milagre e com uma proposta de suborno para eu ignorar o assunto e viver minha vida, assim, aceitei.

Papai Noel, embora eu não acredite piamente no senhor, peço que me conceda, neste Natal, a virtude “paciência”, a bondade da Madre Tereza, a “juventude” da Madonna, a coragem dos deputados ao mentir em rede nacional e minha integridade moral ressarcida, que um dia foi corrompida ao conhecer aqueles malditos caras.


PS: ¹Caso venha ainda hoje trazer meus presentes, atenção! Avistei uma forte e fervorosa tempestade de mau humor vindo há 8 horas do leste, deve arrasar o quarteirão.
      ²Papai Noel, elucide-me uma questão: será que eu tenho cara de idiota e as pessoas tentam aproveitar disso e na verdade sou mais argucioso que eles imaginam e descubro o ilícito? Ou será que as pessoas fazem as coisas erradas na minha frente porque realmente são burras?

domingo, 20 de dezembro de 2009

As Aventuras de Afrodite e Mister Thinker: Uma “Pequena” Anedota




Hoje acordei atordoado, irritado pelo que havia acontecido ontem no meu trabalho. Estava aos prantos, com direito a tremores disseminados, taquicardia e palpitações. Até que um conhecido, digamos aqui, o Fotógrafo, "alisou-me a cabeça", me animou e fez esquecer, por algum tempo, o ocorrido.

Lembrei-me hoje da formatura da Irmã da Afrodite. Resumindo em uma frase: “Quando tudo está errado, acredite, pode piorar”.

Fomos Eu, Afrodite, o Advogado PorraLoka, a Mãe Loka e a Irmã da Afrodite. Tenho um problema muito sério com a Mãe Loka, mas indiferente disso fui porque a Afrodite só iria se eu fosse, portanto, uma intimação.

“Festa vai, festa vem”, muito boa por sinal, cheio de bebidas e possibilidades, a Mãe Loka começa a beber, o Advogado PorraLoka a cheirar e a beber, a Afrodite a dançar e eu a me preocupar, porque vi que a Irmã dela começara a perceber o que viria a acontecer em breve.

A Irmã da Afrodite sempre me tratou com educação, mas por saber da minha sexualidade, sempre me criticou pelos cantos. Naquele dia do baile, quem dançaria com ela seria o Advogado PorraLoka, mas devido à sua embriaguez e a “cheiradez”, infelizmente foi impossibilitado. A Mãe? Nunca, já trocava as pernas muito antes de se falar “paralelepípedo” no inicio da festa. Assim, bancando o puritano e ajudando uma formanda a ser feliz, dancei a valsa com ela, que por sua vez ficou sem graça por nunca imaginar que seria eu quem a arrancaria da “desgraça”, já que o fim do baile não termina por aqui.

Após as duas da manhã, cá entre nós, sabemos que as pessoas sempre se decompõem, “caem do salto” em que entraram no inicio do evento, e a festa não foi diferente para os acompanhantes. A Mãe entrou no banheiro do lugar e iniciou uma sessão de vômito fervoroso, com direito a sonoplastia externa e tudo mais (escutei até as mulheres comentarem algo ao saírem do banheiro), a partir daí vi quem a Afrodite "puxou" (risos). Quando saiu de lá, descabelada, sentei com ela num canto e ofereci refrigerante para recuperar a glicose (ingenuidade minha). Por um momento em que a larguei, ela tirou o salto e correu para pista de dança, bêbada, tonta que nem um gato atacado por crise de labirintite. A Irmã, ao vê-la, sentiu sua formatura se acabar e suas bochechas se corarem de vergonha. Corri na pista, a peguei levemente e convidei-a para sentar-se ao lado do Advogado que no momento só sabia me paquerar. Eu logo me senti enauseado ao imaginar-me beijando aqueles lábios umedecidos pela saliva porca e asquerosa daquele sagaz, bêbado e drogado Advogado.

Não demorou muito até que a Mãe apresentou uma leve melhora alcoólica, e o Advogado começou a regurgitar, colocar tudo para fora que seus Olhos de Tandera o incentivaram a ingerir, mas sem parar! Seu primeiro jato de vômito foi impressionantemente longe, se eu tivesse filmado, mandaria para o grupo analisador do Ginness World Redcords e já teria certeza de aprovação como novo recorde de vômito à distância. Achei que ia lambuzar o vestido da bela e frágil garota que sentava a cinco metros dele, com um vestido vinho que “logo-logo” se transformaria, se atingido, em rosa claro. O rapaz que passara ali ao lado, se esquivou rapidamente senão ganharia uma lambuzada violenta daquela coisa de outro mundo! Que mais parecia uma mangueira de bombeiro! Um chafariz! Um Gêiser! O mais engraçado foi um outro cara que passou a seguir do outro que se esquivara, ele escorregou e quase caiu!

Todos ficaram horrorizados! A Irmã, tadinha! “Humilhada” na frente dos amigos de faculdade, mais lamentava e via seu dinheiro investido na festa, um verdadeiro desperdício. Eu, tentando amenizar as coisas logo resolvi o problema e mandei o Advogado se recompor, mesmo com o nível sérico de álcool, entorpecentes e afins demasiadamente elevados.

Por fim, as pessoas se acalmaram, a Irmã não entrou em colapso nervoso, um rapaz ficou atrás de mim a noite toda e Afrodite ficou com alguns caras, ato que particularmente foi uma incógnita... assim me calei.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Crônicas do Caçador: Próximo ao Dia 15



Oh final de semana atordoado! Não sei o que aconteceu comigo, não sei se estava carente, cansado ou simplesmente é o dia 15 que chega (sempre que chega perto desta data do mês, geralmente eu apresento um “leve”, digamos assim, surto)...

Sexta Feira, Sábado e até “metade” do Domingo permaneci em casa atordoadamente em minha cama, e lá fora o Sol, que tanto esperava desde semana passada, cintilava robustamente. Confesso há tempos não ter visto igual, o Sol escaldante, vigoroso e o céu mais desanuviado e azul que o mar Jônico da Grécia.

Em vez de sair e aproveitar tudo, devido à oscilação de humor idiossincrática, fiquei em casa e acabei em uma daquelas malditas salas de bate papo, malditas não, hoje, engraçadas. Não afim de encontrar alguém para um relacionamento fixo, ou temporário, seja lá qual for. Apenas queria espairecer a cabeça e ver se conseguia um bom papo, talvez verborrágico, para afogar um pouco do meu humor?! ... Acho que era isso...

Como um dia já havia postado, naquele lugar geralmente estão os “excluídos” da sociedade, em baixa social, pessoas feias, “defeituosas” ou com alguma anomalia, seja de qual gênero for, que o incapacite de fazer amizades ou conseguir um relacionamento relativamente saudável.

Voilà! Não foi muito diferente o que achei. De algum defeito partilhavam! O primeiro era muito simpático, o Músico, muito bom papo, mas fiquei com o pé atrás, porque nenhuma pessoa realmente bonita é tão legal quanto ele estava sendo. Além de insistentemente não querer, melhor, alegar não ter fotos digitais (Mas que pessoa hoje em dia, que é usuário de internet, com ensino superior em música, não teria uma pequena e mísera foto?!). Esquivei-me um pouco, pois sabia, definitivamente, do que se tratava.

O segundo candidato da noite a um bom papo (pretensão minha) foi um rapaz que acabara de sofrer um acidente ao socorrer uma vítima de acidente de transito (era seu trabalho), o Acidentado. Um rapaz muito bonito, branco, cabelos negros e barba por fazer, pele branca neve que transparecia seus capilares sanguíneos. Um charme incondicionalmente persuasivo e de uma convicção assustadora! Fiquei absorto quanto ele falou, após uns 10’ de conversa, que ele estava me esperando há muito tempo e que ficaríamos juntos “logo-logo”. Naquele momento ele olhou para a webcam, que transpôs a imagem no meu computador e me deixou atordoado. Logo saí da internet e resolvi dormir, já se passavam das cinco da manhã.

Para concluir o final semana muito estranho, no Domingo, resolvi sair e encontrar a Lesada, já que havia uma semana que não praticávamos um ato social que abraça todas as causas... Uma boa bebida à beira do bar ao ar livre e ao tom do crepúsculo. Conversamos o suficiente, elucidamos questões pseudo-avassaladoras, rimos da desgraça alheia e eu criei um grande e desagradável tabu (que não falarei aqui).

Após o evento, fomos ao cinema assistir o tal filme “Atividade Paranormal” e adivinhem quem chegou logo após eu e a Lesada nos acomodarmos nas poltronas? O Rapazinho! Solitariamente o Rapazinho! Tratei-me de abaixar e a lesada logo se “coçou”, ia chamá-lo, até eu a conter. As luzes se apagaram.

O filme é interessante, fala sobre um casal que sofre atordoantes e recidivantes aborrecimentos advindos de um ser, que ao meu ver era o Chicken Man (falo isso porque tem uma hora que eles colocam um talco no chão e quando o fantasma, ser do outro mundo ou genéticos, pisa no local, deixa pegadas de galinha gigantes). Já havia visto este filme quando o baixei pela internet, mas não esperava que a versão do cinema fosse diferente, o final realmente foi deturpador e muito engraçado, pois, filmes de terror assistido junto às mulheres sempre são acoplados de gritos. Assim, a última cena é o quarto do casal, se escuta passos tenebrosos e grosseiros aumentando claramente no local, e de repente, alguma coisa é lançada à tela e a câmera filmadora é jogada ao chão, na porta do quarto aparece a personagem ensangüentada que solta um estrondoso grito anormal e vem andando até chegar à tela, sorrir e gritar novamente. Este foi o momento, algumas mulheres entraram em pânico, e a seguir, ao desespero, ainda gritaram, gritaram, mesmo durante os créditos finais pode-se ouvir. Nunca presenciei episódio igual, confesso.

Por fim, cheguei em casa, comi alguma coisa, tomei um leve banho, deitei, pensei em meu fim de semana, que foi salvo por esta saída, e escutei uns passos no cômodo ao lado do meu quarto, assustado, recordando do Chicken Man e alguns eventos que aconteceram comigo há umas semanas atrás, dormir assombrado.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aforismos Hediondos



Bom, este fim de semana, em Belo Horizonte, não foi “nem um pouco” o que eu esperava. Choveram todos os dias, o dia todo, milímetros e milímetros de água foram jorrados, DES-PE-JÁ-DOS por diversas titânicas e inevitáveis nuvens atordoadas pelo clima descompensado... Que Deus me perdoe por isso, mas que malditas Nimbostratus que me apareceram pelo ar em pleno final de semana “des-plantonado”, à toa, meu! Mas tudo bem (respiro fundo)! Agradeço pelo Mundo “não estar” em falta de água (pelo menos ainda chega em minha casa chega e a televisão não acusa tantos rios secando, como antes).

Incrível como o tempo influência sobre meu bom humor. Juro que na quinta feira passada estava bem humorado, otimista que “só vendo” e contava os minutos para o final de semana, uma vez que planejei me divertir, da minha forma, mas havia planejado. Até que sexta feira o tempo apresentou uma considerável mudança e sábado simplesmente não era o mesmo tempo em que havia vivido a semana toda. Abri os olhos em pleno meio dia a fim de levantar e dar inicio ao que havia planejado, mas quando lancei um olhar sobre a janela.... Realmente foi lastimável, e assim confesso: passei o final de semana todo na horizontal, dormindo, deprimido, com aforismos hediondos onde levava tudo ao maior e mais sombrios das reflexões forjadas pelo ser humano.

Não sei bem o porquê desta influência em mim, não sei se é pelo fato de eu sempre viver momentos bons em pleno bom tempo (ou maus em “maus tempos”), ou se é uma deturpação psicológica advinda do aumento dos níveis séricos do meu Cortisol causado pelo desgosto de ver minha oportunidade de divertimento se desvanecer em chuva, cinza, preto, cor sem vida, em uma perversa tempestade sazonal.

E após tudo isto, segunda feira, dia oficial do “início de tudo” (da dieta que a se começar, do dia em que se para de fumar, do dia de procurar emprego, do início da construção do mundo, etc.), um singelo raio de luz apareceu e refletiu bem em minha cabeça. Olhei para o céu e realmente fiquei feliz em saber que uma esperança sempre existe, quando se menos espera, ela aparece. De bom humor fui para casa.