sábado, 21 de agosto de 2010

Menino Chorão


Menino chorão,
Por que choras ai jogado em pleno chão?
Será que perdeu o orgulho e a dignidade em alguém que prometeu um dia voltar?
Será que choras por saber que um dia morrerás?

Sem se importar com qualquer um ao seu redor,
Ele chorava e recitava algo de cor
Seriam lamentos arrependidos de algum dia?
Ou simplesmente frases chulas em meio a poesias?

Menino chorão,
Pare de lamentar!
Aquele que um dia se foi, ainda poderá voltar!

Menino Chorão,
Levante e limpe essas lágrimas com a tua própria mão.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sem Muitas Palavras


Uma foto, uma frase e uma música, apenas:

“Problema não se acha, se cria”.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Transpondo Conceitos


Ta aí... estes dias andei “pagando a maior língua de todas”. Há uns anos atrás fui a uma parada LGBT que não acabou muito bem, não só pelo fato do trio elétrico de uma das danceterias GLS mais famosas de BH ter perdido o freio e sair aniquilando qualquer gay presente no caminho, mas também pela forma de entretenimento do público local (promiscuidade, drogas, bebedeiras e afins). Saí de lá frustrado e prometendo a mim mesmo não freqüentar mais este tipo de evento vergonhoso.

Há dois domingos, passando por cima de qualquer pudor e orgulho meu, resolvi dar o ar da graça na 13ª Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte com a Lesada. O evento foi agradável, de verdade! O publico, desta vez, estava um pouco mais ponderado, embora existissem alguns despudorados, não vi travestis com seios de fora ou tentando alguma façanha deturpadora. Mas uma coisa eu percebi, o pessoal neste tipo de evento não está ali à toa não! O tanto de homens que queriam ficar comigo não foi brincadeira não! E os que estavam com os namorados do lado e me flertavam?! Particularmente, quando eu me deparei com estes casos logo pensava no fotógrafo que não estava em sua cidadezinha perversa, mas em uma “extensão” dela, que sediava um daqueles eventos de “exposições”, que particularmente nunca entendi muito bem sua intenção.

- O que ele estaria aprontando lá? Ou melhor, o que ele havia aprontado lá? Nem quis imaginar, para falar a verdade.

Ficamos lá até o término do evento, que foi depois de um crepúsculo fantástico no centro de Belo Horizonte, após a lua cheia usurpar o brilho do Sol e fazer do Céu um espetáculo acastanhado.