domingo, 27 de outubro de 2024

Uma Rápida Atualização de Vida



Depois de mais de um ano em silêncio, vamos a mais uma comédia desastrosa que preciso compartilhar por aqui. 

Pois é! Há mais de um ano não apareço aqui, mas quando volto é para contar as desventuras? Sim!

 

Gente, minha vida virou de cabeça para baixo quando o assunto é relacionamento. Consegui a proeza de terminar com a pessoa que tenho certeza ser o amor da minha vida. Por quê? Porque percebi que as coisas estavam desmoronando de vez, e não era só uma fase – essa, aliás, já superamos várias vezes. Havia também outros indícios e motivos que prefiro não discutir, até porque ainda me sinto "travado".

 

Enfim, foram 11 anos encerrados em uma chamada telefônica chocante que eu mesmo iniciei. Se o telefone é ou não um meio apropriado para terminar um relacionamento, se fazer isso por ele ou pessoalmente demonstra consideração... não vem ao caso. A globalização já ultrapassou essas convenções, e cada um tem suas peculiaridades – como costumo dizer, idiossincrasias.

 

Depois do término, minha vida pessoal entrou em declínio, embora minha vida profissional tenha ascendido bastante... Mas, no fim das contas, dinheiro não é tudo e não substitui a presença humana, seja em que tipo de relação for. Viagens caras para o exterior, roupas novas... definitivamente, nada disso substitui alguém ao seu lado. Pode confiar em mim.

 

Solteiro e sem me envolver com ninguém há mais de oito meses, tenho me sentido desencantado com a contemporaneidade. Vejo pessoas interessadas apenas em dinheiro, outras focadas no físico, algumas presas numa loucura que não leva a lugar nenhum. E, claro, ainda existem aqueles que buscam o "par perfeito" (Por favor! Alguém avise que isso não existe! Rs). Percebendo que esse contexto não me levaria a nada, preferi focar na espiritualidade. Mas não me tornei budista nem aderi ao celibato; apenas reafirmei o que sempre acreditei e, agora, sigo à risca: "Nosso corpo, nosso templo." É fundamental cuidar de nós mesmos e decidir quem merece fazer parte disso.

 

Hoje, mergulho no trabalho, na família, na minha solitude. Aprendi a viver bem sozinho, como sempre soube, mas com uma pergunta persistente na mente: "Onde vão parar as relações humanas?"


Parachute