domingo, 24 de janeiro de 2010

Perdurando Pelo Final de Semana



O final de semana foi abusivamente curioso, algumas coisas que aconteceram devem ter feito o Papa João Paulo II e todos os seus antecedentes, revirarem "inquietosamente" dentro de suas catacumbas no Vaticano... Verdade!

Sexta feira, como constada na lista compulsiva de nossa cara amiga Lesada, fomos Eu, a Afrodite e a Lesada a uma danceteria GLS em um canto qualquer de Belo Horizonte. O lugar estava relativamente cheio, pessoas variadas, estranhas, as de praxe, desconhecidas - Graças a Deus! Logo na entrada imaginei que seria como qualquer outro dia em que saí com as meninas, resumindo: hostilidade e briga entre as duas, mas pelo contrário, foi realmente agradável, dançamos - Fato que eu nunca entendi bem, pensem: “Qual a real graça de ir a uma danceteria, escutar as musicas que gosta, beber, ver um monte de luz piscando, o povo pisando no seu pé, quando não derrubam bebida em você, sair de lá fedendo devido ao excesso de fumo no ar e mais pobre?” Não vou render este assunto aqui já que daria um texto exaustivamente enorme, quem sabe um dia não relato uma leve anedota sobre isso? - , bebemos pouco e nos divertimos. Não beijei ninguém, mas algumas pessoas chegaram para se apresentarem a mim, mas definitivamente não estava disposto a me sujeitar a tal. Fui curto, educado e evasivamente sagaz.

Fomos para uma das casas abandonadas da Afrodite e dormimos rigorosamente, eu, sozinho.

Relativamente cedo - Dentro do nosso contexto - levantamos, tomamos banho e continuamos a nossa saga do final de semana perfeito, aquele que começasse, feliz, permanecesse amistoso e terminar em risos. Começou feliz, e para manter, fomos as duas da tarde para um Restaurante na orla da Lagoa da Pampulha e retornamos à bebida, desta vez não tão moderadamente. Perduramos naquele lugar por nove horas agitadamente verborrágicos, desde uma simples anedota até assuntos devastadores, mas nada hostil. Ainda, não sabia, mas todos os sábados tocavam pagode no local, assim, - Um momento raro, raríssimo - sambei, dancei, me diverti, melhor, nos divertimos muito - Com cheiro de perfume barato e pagodinho safado, mas nos divertimos. Infelizmente o Sol não foi nosso companheiro assíduo, mas conseguiu introduzir-nos um belo e quente dia de verão.

A noite caia e com ela veio uma chuva que permaneceu até o momento de nossa saída do restaurante, QUE foi surpreendentemente engraçada, Afrodite imitando “Gabriherpes” e o Que cheiro de Bosta”, eu cantando Alcoolize e a Lesada sem entender nada... - Nada além do normal.

Daqui em diante confesso que alguns fatos ocultarei a fim de tentar manter alguma integridade... seja lá qual for ela... e que alguns momentos da noite tentarei elucidar no dia em que eu realmente não estiver assombrado.

Chegando novamente na casa da Afrodite, eu e a Lesada começamos a brincar na garagem suja, eu tentando acertar uma voadora nela - Como se fosse a daquela rapaz que expressou sua indignação pela babá, que batia em bebes que “cuidava”, através de uma voadora, o nomeado Lindomar, O Subzero Brasileiro - e ela se esquivando, até que pegou meu pé no ar e ao tentar me derrubar caiu junto comigo, eu sentado e ela de costas e cabeça no chão. Sem muita reação, por ter percebido que havia caído somente no momento em que senti a dor, levantei e vi a Afrodite rindo muito e vindo em nossa direção, quando vi, a lesada se contorcia no chão (segunda vez que isso acontece). Confesso não ter suportado a dor abdominal de tanto que ri no momento, mas com um grande esforço, ajudamos nossa amistosa companheira a levantar-se.

Fomos direto para a cama, tentei dormi, mas percebi alguns movimentos estranhos, advindos da cama ao meu lado, assim, resolvi sair, pegar outro colchão e dormir do outro lado da casa, pois, já iniciara alguns sons que para mim não soavam muito bem. Desci no primeiro andar para buscar o colchão e arrastei o mesmo pelos degraus acima. No meio do caminho o senti mais leve e escutei uma voz masculina dizendo “estou segurando aqui embaixo”. Parei tudo na hora, soltei o colchão e senti um frio aterrorizante contornar e percorrer por toda minha espinha. Fiquei em sinal de alerta e receei por um momento olhar para trás, mas a curiosidade foi maior e olhei, mas nada havia ali. Corri para o quarto das meninas terrificado, mais covarde que criança ao ter pesadelo à noite, acendi a luz sem pensar e fiquei estarrecido - Pulemos esta parte...

Depois do que vi, fui para o outro quarto pensando no que teria a ver a perda da guerra de Napoleão Bonaparte e a posição natural de um quadrúpede...

Confesso não ter conseguido ficar afastado da porta, permaneci com os olhos firmes no corredor, me afirmando não estar louco, indignado com o que aconteceu e alertamente paranóico, a mercê da aparição de algo paranormal advindo da escada, uma cabeça? Um pé? Alguém? Alguma coisa? Vai saber...

Depois de muito tempo fui chamado para dormir uma vez que o entretenimento no quarto acabara e a guerra do Napoleão realmente havia sido perdida naquela posição.


Obs.: Não me esqueci! Semana que vem conto sobre os tombos da Jaca Afrodite... Foi incrível!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Desconhecidamente Familiar²



...estava dentro de uma loja de departamentos (????).

Estupefato, eu fiquei ainda mais confuso, muitas pessoas e informações me acarretaram em um pseudo-desespero. Corri para fora da loja e andei em direção a qualquer lugar até que um policial negro que estava parado ao lado de sua viatura me gritou. Eu voltei e escutei o que ele queria dizer – Rapaz, onde pensa que vai com esse saco de salgadinhos chulezentos na mão? – Olhei para minha mão e percebi o que portara. Lembro de ter discutido com ele, de alguma forma conseguir contornar o problema e frisar que eu estava certo. Ele, com a consciência pesada falou que me daria uma carona, chamou seu parceiro e entramos os três no carro, o policial negro na frente, eu e o outro policial atrás – Será que eu estou preso? – pensei.

Olhei para o policial ao meu lado e definitivamente o reconheci quando retirou os óculos e sorriu - Era o homem do barco - Percebi que o carro ultrapassava a velocidade permitida em uma avenida ligeiramente conhecida, avançara dois semáforos e quase atropelara duas pessoas. Por fim, descobri que estavam realmente me levando para casa, embora não houvesse citado onde morava.

Ao parar na porta de uma casa, tive a sensação de que havia chegado em casa, mas ao olhar pela janela não era a verdadeira. Desci do carro, sabia que portava a chave daquele lugar, qual delas abriria a porta e onde entrara, talvez já não me assustara tanto as surpresas. O “policial conhecido” entrou comigo, enquanto o policial negro esperava no carro, atravessou a sala olhando para mim, foi à cozinha, abriu a geladeira, retirou o litro de água e, sem minha permissão e com uma intimidade audaciosa, levou o litro a seus lábios e bebeu. Fui até o meu quarto, sentei na cama sentindo algo vazio dentro de mim, olhei entre as persianas da janela, percebi que não passava das seis horas da tarde e me direcionei à porta, lá estava aquele homem escorado, olhando para mim como se me conhecesse há muito tempo, como se soubesse de tudo que se passara. Cheguei perto dele e tentei entender o que estava acontecendo naquele dia desconexo, o que eu estava fazendo ali, mas desisti ao perceber que cairia em uma confusão que a pouco seria irrevogável. Percebendo tudo, ele ofertou-me um “sorriso de lado”, levou sua mão no meu cabelo, me olhou com grande desvelo e foi embora.

Ao ouvi o ranger da porta se fechando, deitei na cama a fim de descansar de tudo, por um lado dormi e não sei se morri, por outro, acordei uma hora da tarde.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Desconhecidamente Familiar¹



Estes dias andei tendo uns sonhos muito estranhos... Mais pareciam um daqueles extensos Best Sellers que, realmente, sonhos. Freud explica... de alguma forma....

Parecia estar à beira mar, em um barco artesanal de madeira não muito antigo, com um homem mais velho (35/40 anos) e uma garotinha de cabelos pretos, lisos e longos, que aparentava ter cerca de dez anos. Estávamos sentados na mesa do barco comendo alguma comida crua, vai saber qual... Ao terminá-la, senti que não me satisfez, mas preferi não repetir, bebi um pouco de água que estava servida em uma taça e olhei para o homem à minha frente. Ele balbuciou algumas palavras bem baixo que não consegui escutar, presumi que fossem coisas boas, já que ele me olhou com uma expressão suave e agradável.

A brisa das quatro da tarde estava leve e o mar bastante sereno, olhei ao redor, não reconhecendo, mas sentindo que eu pertencia àquele lugar. Havia uma pequena floresta em grande parte da praia e em outra, apenas rochas mortas.

Por um momento ouvi a voz do homem ao meu lado se dirigindo à garotinha, me distraí por curto tempo e quando percebi estava na praia caminhando. Consegui avistar o barco que estava a um quilometro de onde eu estava. Fui andando em direção a ele, quando me deparei com um ser estranho atirando em uma senhora que estava acompanhada pela filha, a mesma se desesperou ao ver a bala atravessar o peito da mãe que foi arremessada ao mar pela pressão. Outro tiro foi disparado em alguém que passava ao lado. Sem qualquer reação parei estremecido, encarei a cena e o assassino perversamente covarde, que por sua vez sorriu maliciosamente e dissipou-se no ar. Observei aquela senhora sangrar até a morte em plena água salgada e sua filha assistir a vida de sua mãe se resumindo àquilo.

Continuei a andar até chegar ao barco. Lá, fui recebido com um abraço daquela garotinha, um grande sorriso do homem e um beijo amoroso. Ainda não entendia nada daquilo que estava acontecendo, pois, adormeci em minha cama e acordei em um barco numa vida que ainda não era minha (se é que um dia será).

Eles me levaram até a mesa e apresentaram-na preparada para alguma refeição. Acomodei-me junto ao desconhecido e a garotinha logo correu para dentro de um compartimento do barco, que não me recordara bem. Olhei para o homem que segurou minha mão e me encarou firmemente em silêncio. De repente ele olhou sobre meus ombros e de onde entrou, saiu a garotinha trazendo a comida que agora a pouco eu havia provado, era algo cru, não comida japonesa, mas alguma iguaria com aparência realmente bonita, um peixe cru excêntrico. Comemos tudo, não me senti satisfeito, mas não me servi novamente (...). Quando percebi, voltara para a praia e bastante horrorizado fiquei ao perceber que tudo se repetira novamente! A praia, os tiros, o barco, tudo! Completei este ciclo angustiante três vezes, até que resolvi quebrá-lo e arcar com as consequências.

No momento em que terminei a refeição e percebi não ter ficado plenamente satisfeito, recolhi os pratos e fui até aquele lugar, onde a garotinha havia feito “brotar” toda aquela comida insatisfatoriamente inusitada, procurar algo para comer. Entrei e me deparei com uma pequena cozinha amadeirada olhei dentro de algumas panelas e vi apenas restos, procurei nos armários, mas havia apenas ingredientes básicos, até que achei um daqueles salgadinhos com “cheiro de chulé” propositalmente escondido para a garitinha não estragar seu apetite para o almoço, que a fábrica jurara de pés juntos que foram feitos com aroma de queijo, abri-o e comi obrigatoriamente uma mão cheia e sorrindo por ter quebrado aquela repetição estranha. Ao sair do compartimento daquele barco assustei ainda mais. Já não havia barco, garotinha, a brisa leve do mar...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Baboseira Filosófica



Alguém já parou para pensar sobre o surgimento do símbolo “coração”? Andei fazendo uma extensa pesquisa na internet e observei que ao decorrer dos séculos a sua forma veio mudando, mas seu simbolismo, na maioria das comunidades, era tido como o mesmo: “Centro da vida, da coragem e da razão”.

Embora lembre vagamente (mas vagamente mesmo!!!) o formato real do coração, há quem diga que sua anatomia foi baseada na simbologia e formato real da folha de hera, que, na antiguidade, representava a imortalidade e poder. Já o tal do Plutarco (Filósofo do período Greco-romano (46-120 d.C.)) asseverou firmemente, em uma de suas obras, que o pessegueiro era dedicado, pelos egípcios, a alguns Deuses por seu fruto ter formato do “real” coração, conseqüentemente, essa forma perdurou por muitos anos.

Ao surgir o Cristianismo, o coração e seu símbolo tomaram outra dimensão, onde representava bondade e caridade cristã (Tudo graças ao culto idiossincrático ao Sagrado Coração de Jesus).

Agora, quanto ao simbolismo “amor x coração”, “sentimento x coração”, descobri o seguinte: há mais de 3 mil anos a.C. os hebreus associavam sentimentos a determinados órgãos, uma explicação plausível é a de que ao sentir forte emoção (amor, raiva, felicidade), há uma descarga adrenérgica no corpo (liberação de adrenalina) que atinge, também, o coração e faz com que os batimentos cardíacos acelerem e talvez expressem uma pressão arterial elevada. Assim, pensem, quando a pessoa sente algo por outra , na maioria das vezes, há principalmente aceleração do coração, portanto, sendo conciliado a tal órgão os sentimentos.

- Mas Mister Thinker, porque escrever esta baboseira filosófica supostamente antropológica? - Bom, escrevi isso porque ainda tenho dúvidas sobre a etiologia do formato do coração depois do que vi e pensei.

Pessoal, infelizmente ou felizmente, temos momentos em que precisamos abstrair determinados sentimentos, descarregar as energias acumuladas - E que energias! -... Enfim, estava eu, outro dia, em frente ao meu computador, assistindo alguns filmes levianamente “hediondos” até que vi uma cena/posição intrigante que me fez pensar em como surgiu a forma universal do “coração” e seu simbolismo.

Daqui em diante serei mais explicito senão ninguém entenderá onde quero chegar. Assim, papai, mamãe, não deixe seus filhos lerem daqui em diante!! Menores de 18 anos, dêem o fora daqui um momento, pelo menos até o fim desde post.

O filme exibia dois homens fornicando na posição “de bruços”, um cara suava e tremia exacerbadamente, o outro, mais gemia que grávida parindo, o ridículo auge do prazer! - Por acaso já pensaram em como é escarnioso nossas expressões faciais e sons durante o sexo/amor? - Aí, percebi que no momento em que um deles inseria seu falo ereto dentro do outro, com determinada impulsão, que suas nádegas se contraiam e exibiam o exato formato de um lindo e singelo coração naquele grotesco momento. Então, parei a cena e desgastei meu pensamento: Tudo se resume a isso? Será que, na verdade, o coração surgiu daí, pois, o sexo/acasalamento são necessidades antigas do ser humano e fazem parte do contexto relacionamento que está ligado ao “coração”. Será que o “coração” (símbolo) foi a conciliação do momento “sexo/acasalamento”, “sentimento de prazer” (amor?) e imagem?

Por algum momento a imagem congelada perdurou em minha cabeça e na tela do meu computador, mas como todo brasileiro, eu não fui diferente, desisti do mais difícil e agi pelo interesse, assim, terminei o que havia começado.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Uma Semi-Carência Afetivamente Desagradável



Sem muito que postar, e uma semi-carência afetivamente desagradável e passageira, deixo singelamente uma foto e uma música proposital.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Perniciosamente Acomodado



Pensei bastante hoje antes de postar o que vem logo a seguir, achei cedo demais para delatar isto, pois, nem todos temos maturidade o bastante para entendermos determinadas atitudes, mas ai refleti por outro lado: o blog é meu, a vida minha, os escritos de minha autoria, para que me privar de registrar as minhas coisas em meu blog? Assim, segue o post...

Conheci o Rapazinho por um lugar não muito agradável, mas de possibilidades, onde qualquer coisa aparece de qualquer forma e qualquer um é quem bem entender ser. Um lugar onde se pode ser perfeito, arrogante, supérfluo, promíscuo, legal, bonito, amador, fingido, quem sabe um abstrato sexual? Passei cerca de nove meses com o Rapazinho, nove pressionados meses de namoro, apenas. Realmente ele era um cara legal, atencioso, demasiadamente dado e dependente de sua mãe. Eu gostava dele... até determinado momento.

Possuía um dos maiores, e piores defeitos, considerados por mim: O Comodismo. Isso foi demonstrado gradativamente através de atitudes questionadas por um conhecido meu que me dizia estar errado tudo isso. Eu, não entendendo ao certo, deletei os questionamentos dele achando que eram maliciosos, infundados e futuramente me arrependi veementemente.

Tudo era eu quem tinha que pensar, agir, fazer acontecer, nunca era ele. Fiz de tudo para conter meu sentimento dentro de mim, mas por desconsideração da contraparte, tudo se desfez, se dissipou feito fumaça entre o ar, como água entre minhas mão. Fiquei absorto com uma conversa que tivemos uma vez, onde eu havia falado sobre os problemas e diferenças entre nós, aquele momento da verdade que existem entre casais, sabem? Pois bem, falei sobre seu comodismo, como o detestava de uma forma devastadora, e sabe o que ele disse? “-Little Thinker, eu sou assim mesmo, me acomodo “encima” dos outros, por isso meu ultimo relacionamento foi “por água abaixo””. Em um momento de estupor, tentei disfarçar a voz (porque a conversa foi por telefone), espairecer a cabeça e evitar indignações insolentes que, por um momento, pensei em soltar. Mas depois me questionei: “Que rapaz é este que sabe de seus problemas e não os resolve, mesmo sabendo que “deu no que deu” (Característica suprema do comodista)? Que fez seu pai, que Deus o tenha, revirar no caixão?”

Depois desta conversa deixei as coisas desleixarem de uma forma negativa. Já não tinha ânimo para encontrar ou conversar com ele. E para agravar tudo, criei involuntariamente em minha mente uma aversão de seu ser, assim, para mim seu hálito era fétido, sua boca a mais colérica de todas, seu rosto desfigurado, suas mãos um emaranhado de arames farpados enferrujados dilacerando cada coisa que tocava. Um verdadeiro ser leviano, repugnante, áspero, asqueroso, fétido e de insuportável presença.

Não agüentei muito tempo, assim terminei... Sem assuntos pendentes, confessei que não queria o machucar, embora eu tenha saído mancando, e desejei que ele nunca tivesse olhado para mim daquela forma.

Ao Sol



Eu vejo um sol que nunca se põe,
que ilumina e busca no interior,
transcendendo as portas do coração
para superar vidas enfraquecidas

Eu vejo um sol que nunca se põe,
queimando estoicamente
para ajudar a alcançar a glória proibida
dessas tristes vidas

Eu vejo um sol que nunca se põe,
amor e orgulho para milhões,
quebrar a lei da natureza
e permanecer durante longa vida com destreza

Eu vejo um sol que nunca se põe,
robusto e vicioso
e ele é um homem em missão
com razão nobre e de sublimação.