sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Navegante

Um pássaro e um peixe podem se apaixonar, mas onde iriam se amar?
Acho que encontrei um belo par de nadadeiras para mergulhar...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Flutuantes


Quem entende este mundo melindroso, que de alguma forma influencia em nossas vidas e dissemina algumas idéias malucas que acabam colocando em risco a felizarda e maldita flecha do Cupido Redentor...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Sono dos "Não Justos"



Ai, ai... Não sei se rio o se choro ou se me deixo magoar por determinados momentos de minha vida...

- Ih! Mister Thinker! La vem bomba...

Ontem estávamos na cama, prestes a dormir, balbuciando algumas frases condizentes com nosso cotidiano ocupacional, quando de repente escuto o seguinte:

“(...) Oh Amor! Eu sinto tanta falta dos nossos momentos de namorados. Lembra quando íamos para o Motel? E quando eu ficava em casa doido para lhe ver? Te dar aquele cheiro no pescoço? Você lembra? (...)”

-Ih Mister Thinker! Agora F#@$#@!

Creio que o mínimo que ele quis dizer era que eu não estava bom da forma que estou, ou queria ir ao motel, ou pelo menos estava interessado em sexo. Eu, sem muitos frisos pela língua, retruquei sutilmente informando que o prefiro hoje, o Husky casado, ou pelo menos quase casado. Que vive ao meu lado, que tem mais amor por mim que antes, acho, e que compartilha as coisas, “acho” também. O que vivemos no início foi algo bom devido ao “conhecer o estranho”, desvendar as condutas e partes dos nossos belos corpos, viver o desconhecido com o desconhecido. A curiosidade é um sentimento bom, animador, criador de expectativas que nos incentiva a desvendar o real. Por fim, acabado o sentimento, caso o amor não tenha amadurecido concomitantemente ao desconhecido, o relacionamento se dá por findado, já que nada mais os prende um ao outro.

Logo após este discurso ele refletiu sobre o assunto e confirmou a verdade perante os fatos. Dormi sem escutar os seus murmúrios e “lamejas”, estava chateado o suficiente para querer manter-me isolado nos próximos anos de qualquer pessoa que esboçasse o interesse em ter um relacionamento comigo.

Quando levantei, já era dia, o enegrecido dia de hoje devido ao horário de verão que me deixava interessado em sair mais cedo para ver o Sol nascente. Sai com o carro e, pensante, fui até o trabalho...

Ainda estou um pouco arrasado, fico imaginando o que ele tem em mente, pois, o que posso fazer de melhor, eu realmente faço, mas para que? Já que ele me conhece, não tem nada para me desvendar e sim controlar e se adaptar à determinados costumes. - Jesus! - Definitivamente, o que ele tem na cabeça? Se ele me prefere como antes, como namorado, já que não me conhecia bem, quem dirá os alunos de musculação da academia que ele dá aulas...

- Que viagem, Mister Thinker!

Pode realmente ser “uma viagem” minha, mas que no fundo tenho um leve razão e uma teoria da conspiração embutida no raciocínio, tenho sim Senhor! 

Agora, penso nas pessoas que vivem suas vidas solteiramente felizes, um cara por mês/ano, sem compromissos fixos e sem desaforos para levar durante seu leve e singelo sono que, até então, deveria ser dos justos.

- Indignado, Mister Thinker?

- Não, apenas vivenciei um leve choque ao me deparar com o conceito de homem... São todos iguais...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Enfim, Quase Casado


Acho que desta vez eu exagerei... Foram um pouco mais de dois meses que aqui não habito, fiquei com medo de terem desospedado meu blog por inatividade... - ah... - Mas isso não aconteceu.

Um pouco mais de três meses casado eu posso dar um leve diagnóstico de como as coisas são, confesso que é gostoso acordar com a pessoa amada todos os dias pela manhã, ver seus gigantes olhos azuis me flertando perante o amanhecer, em contrapartida, odeio ver seus olhos mal humorados me criticando em momentos de egoísmo alheio.

Nosso relacionamento está indo bem, as coisas de modo geral. É claro, às vezes temos algumas briguinhas, provenientes do choque idiossincrático, e ele se transforma de um Husky Siberiano para um lobo cruel e sagaz que lacera integralmente minha pele e me deixa desorientado no chão.

Logo que saí de casa minha mãe ficou louca, seu pródigo filho estudioso e batalhador, nas mãos de um Husky Siberiano selvagem que não conhecera. O que ela iria fazer? E se ele o matasse? Para falar a verdade ninguém da minha casa sabia quem era o cara que todos os dias eu encontrava e que naquele momento fazia-me sair de casa para adquirir uma vida conjugal. Realmente todos ficaram atordoados com a notícia de que eu sairia de casa. Assim, tratei de trazê-lo às minhas mães que logo viraram amigas íntimas, falaram mal de mim os três juntos, encontraram defeitos vivenciados em nossas distintas relações e fizera deste, inicialmente, o assunto âncora para firmarem uma relação.

Logo que entramos para a casa compramos todos os móveis, vasilhas, enxoval... etc, necessários para nos aconchegar. Sabe, é muito bom fazer isto junto, você começa a imaginar coisas e coisas. Acho que fiz a escolha certa sim.

Quanto ao resto, acho que não penso mais naqueles caras retardados que me fizeram sofrer e criar um monstruoso sentimento de vingança, que já passou, diga-se de passagem. Mas há um que me deixou saudade, como amigo, confesso estar criando coragem para contatá-lo.

- Quem é, Mister Thinker?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lembranças Bacanas e Desenfreadas de um Baladeiro Temporário


Quando recobrei a consciência e fui apurar os fatos já era segunda feira...

Fui para um congresso na quinta feira logo pela manhã, vôo cheio e trânsito incompreensivelmente cheio, característico de São Paulo. A temática do evento ou qualquer coisa lá dentro nem comentarei, já que torna-se desnecessário e levemente cansativo – Normal de qualquer congresso...

Na quinta feira a noite eu e minha querida colega de trabalho resolvemos esquentarmos na aconchegante Vila Madalena. Meu deus! Poderia ir todas as noites em cada buteco daquele lugar. Pessoas bonitas, lugares bonitos, bebida a vontade e despojados eram os homens daquele lugar.

Confesso que queria ter curtido mais o lugar, mas o tempo não era propício e não haviam danceterias após meia noite na região. Segundo os veteranos, o lugar era um pouco parado dia de quinta à noite. Portanto, voltamos para casa frustrados depois de tentar procurar um lugar bacana para mexer as coxas.

Sexta feira a noite prometia, estava acontecendo um Happy Hour do congresso onde as pessoas foram todas de havaianas, muito bacana. Dancei demais, mesmo ainda de social, cansado por ter dormido tarde na noite anterior, permanecemos bravamente até o fim, semi embriagados e estupefatamente animados com tudo. Haviam vários gays no local, que por sinal não me deixaram em paz com seus olhares perniciosamente ousados e insinuações gesticuladas por mãos que mais se inquietavam enquanto eu dançava, sempre me chamando para conversar. Não, definitivamente não fui, nem se valessem a pena eu iria. Mais ou menos 01 h da manhã, todos escorando um nos outros de tanta bebida, tentamos perversamente ir para o crime e dançar mais um pouco, porém, nada, não conseguimos, mal sabia meu nome – Que vergonha Mister Thinker, um homem quase casado, sendo carregado para o Hotel pelos colegas que supostamente estavam mais bêbados que você!

Acordei no sábado sem saber onde eu estava, como havia chegado ali, mal sabia o que estava sendo pronunciado naquela maldita TV que deturpava meu sono. Tomei um belo banho, recobrei a consciência, coloquei minha calça social, como se nada tivesse acontecido, exceto pela dor de cabeça que martelava, arrasava minha conduta motora – ...(risos)..., e fui para o congresso, peguei um taxi ali na porta do Hotel na avenida Brigadeiro perto da Rebolsas, lembrando de como havia dançado como um Gogo Boy, porém menos apelativo e sem recorrer a imagem nua corporal para chamar a atenção. Confesso ter chegado ao local meio envergonhado e sendo observado por algumas pessoas que presenciaram minhas danças com algumas “moças”.

Sem muitos detalhes, passemos para a noite seguinte. Mais uma festa, porém a fantasia. Haviam diversos caras muito bonitos, supostamente gay que me flertavam sem parar. Recorri a famosa viseira e ao pensamento de que em casa me aguardara meu noivo Husky siberiano. Dancei a noite inteira, bebi mais ainda, sem dar vexame, claro. Ao final, algumas pessoas queriam em arrastar para a tal boate The Week – Aposto que é gay – creio que este nome seja conhecido, acho que era gay sim. Recusei a proposta e resolvemos ir para a tal da The Love Story, onde acontecia o fim das noitadas na cidade mais animada de todas.

O lugar era muito bacana, digo, não de estrutura, mas todos muito animados, pois, para sair de um fim de noitada para continuar outra, tem que ter uma animação tremenda. E o pessoal tinha esta animação, o Dj era bacana demais, no meio das músicas verborragiava e mexia com todos do local. Detalhe, todos estavam fantasiados no meio daquele povo Paulista, na sua grande maioria. Fomos eu, a Bruxinha, o Cowboy, a Vovó,a Hippie, três executivos de venda que esqueci o nome, e o pessoal olhando para nós, fantasiados e bebadamente empolgados. Confesso ter bebido além da conta, dançado mais que minhas pernas agüentavam e curtido a noite como se fosse, não sei, não a última, nem a penúltima, mas....

Por fim, já eram 05:30 hs e o local só enchia, quase não dava para andar. Tentei me despedir do pessoal por diversas vezes, mas fui segurado, por muitas também, queriam que eu ficasse ali até fechar, mas não dava, faltava 30 minutos para eu estar no hotel, 01 hora de fazer o check in no aeroporto e 1h e 58 minutos para decolar sentido Belo Horizonte e continuar minha vida.

A eminência de perder-me no tempo e deixar a ilusão tomar conta de mim naquela cidade, corri deixando todos para trás. Tomei o primeiro taxi que não sabia chegar no endereço, o segundo nem entendia o que eu falava. Desesperei, faltavam 25 minutos para eu estar no saguão do hotel pronto para embarcar. Quando peguei o terceiro taxi, percebi que iria chegar a tempo, já que o taxista tinha o maldito GPS que os outros não. Cheguei ao saguão e todos estavam a minha espera. Pedi 15 minutos.

Acho que tomei banho, recolhi meus pertences jogando-os na mala que estava por fazer e desci para o saguão, corremos para o aeroporto e estávamos lá a tempo para o vôo. Particularmente não me lembro nada do vôo, apenas me vi entrando no meu carro em confins e indo para casa acompanhado do Husky, que me olhava “torto”. Permaneci na horizontal durante o domingo e apenas na segunda feira acordei. Lembrando de tudo que havia acontecido.

Tenho saudades daquela cidade, mas não vontade de voltar rápido, somente lembranças bacanas e desenfreadas de um “baladeiro” temporário que apenas curtiu os momentos bons com os novos e novas colegas que adquiriu.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Coincidências Grotescamente Felizes


- Vamos lá! Prometo não demorar com minhas churumelas e verborragias de um ex pedubó que decidiu estudar e manter o nível social relativamente favorável. De antemão digo que a música estará no mesmo nível que os assuntos do blog (para quem gosta será bastante confuso, mas para alguns se tornará realmente claro a conciliação com o que escreverei).

Durante o findar de um dos meus Dead Lines estes dias, descobri a coisa mais engraçada de muitas que ouvi, na verdade uma coincidência fervorosamente insana e alegre que um ex poderia me proporcionar, e nada melhor que uma ab reação fantasticamente prometida pelo futuro que passou. Descobri que um dos meus ex, que aqui paira regularmente, estava a ter um leve casinho com um amigo de outro ex namorado meu, e que por sinal também conhece meu blog - Tudo bem! Mas o que tem tudo a ver com o blog, Mister Thinker? Bom, pelo que descobri o amigo provavelmente relembrou meu ex do blog, deve ter relatado algo que o encorajou a entrar e ler, reler alguns dizerem que por sinal não foram lá os mais agradáveis. Assim, me enviou diversas mensagens desaforadas pelos dizeres... Ameaçou, esbravejou e tentou ofender até a centésima décima nona geração dos meus bisnetos. Confesso que tive que moderar algumas mensagens uma vez que comprometia até a integridade moral dos leitores que aqui habitam.

Revelo ter perdido grande tempo da conversa com o delator criando hipóteses de como o assunto surgiu e a cara de cada um ao julgar todo o processo. Enfim, todos temos quem merecemos, inclusive eu tive e agora é a vez de outro, quer dizer, foi, porque as coisas tomam rumos diferentes ao percebermos estar adquirindo determinadas responsabilidades, não é verdade?

- Barraco na internet, Mister Thinker? Será este um dos males da globalização? O acesso imponderável de algumas pessoas desrespeitosas e ignorantes que não souberam ler o início do blog onde diz que “(...) Qualquer semelhança nos fatos narrados aqui é meramente coincidência (...)” ?

- Na verdade não sei, apenas recebo a confirmação de que ainda não fui esquecido e que o recalque perdura profundamente em determinadas mentes presunçosas que não tem o que fazer...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Marcelino TrocaTapa: À Mercê das Férias de Verão


Que engraçado, foi só eu ouvir esta música que me veio em mente o Marcelino TrocaTapa. Lembro exatamente como se tivesse acontecido ontem.

Foi no ano de 2003, véspera das “bem ditas” férias de verão, se não me engane na última semana de aula, estávamos sedentos um pelo outro, fazia quase duas semanas que não nos víamos, pois eu estava tendo provas do ensino médio e ele estudara para as provas semestrais de seu curso de Administração de Empresas. As coisas estavam se agravando, por telefone nos falávamos quase perdendo o fôlego um com o outro. Assim, resolvemos nos encontrarmos em sua casa, pois seus pais viajaram e somente retornariam no domingo à noite, e como as provas estavam a terminar, porque não um final de semana para descansarmos e curtir?

Arrumei minhas roupas e logo ele me pegou em casa. Aquela seria a primeira vez que iria à casa dele.

Chegando lá, tivemos a paciência de conversar e “fazermos” o jantar. Desde quando o conheci, sabia que sua prenda na cozinha, no máximo, seria uma lasanha de microondas, quer dizer, naquela época não era tão prático como hoje - Não que aquela época fosse uma época distante e provida de tecnologia tão inferior como nos anos 60. Estamos falando de 2003! Enfim, jantamos conforme “mandado o figurino” da época, algo pré fabricado e apenas esquentado, com pequenas partes queimadinhas, diga-se de passagem.

Logo estávamos interessados em outra coisa, sem muito pestanejar, fomos para o seu quarto no segundo andar da casa curtir um pouco de som e para eu conhecer o cômodo tão desejado em toda minha vida - Naquela época, você quis dizer, Mister Thinker! Quarto bonito, todo amadeirado com cortinas de seda e um closet enorme que dava inveja a qualquer rapaz daquela idade, sapatos que só para centopéias calçarem todos. Ele deitou na sua cama de casal e ficou olhando para mim, em pé, estático nos pés da cama. Logo me deitei e fiquei namorando-o. O TrocaTapa me tirava o fôlego sempre que me olhava daquela forma, daquela que não consigo descrever, não mais agora, pois perdi no tempo as palavras as quais eu sempre o dizia quando me observava.

Tínhamos um gosto musical muito parecido, adorávamos música antiga, quando ele ligou o som, surgiu a então a música que, se foi estratégica para me fisgar, conseguiu com êxito e louvor - A que está tocando agora.

Confesso que até o final da música já estávamos sem roupas e nos apertando com ardor. Sua pele branca enroscava-se em mim com uma intensidade calorosa, mais parecia a de um negro. Naquela época, friso, não muito distante - ...Risos... -, eu era um “Zé Mané”, um “Pedubó” que mal sabia o que era sexo oral, fiquei muito inseguro, não sabia o que fazer, mas logo não liguei para o que ele ia pensar e resolvi agir como eu realmente queria, baseado em algumas coletâneas que extraí de alguns daqueles filmes pervertidos, proibidos para menores de 18 anos - Que você, nesta idade já assistia, porque pegava do seu Pai escondido, até que ele descobriu!

No outro dia de manhã, acordei com uma faixa preta nos olhos e ele me chamando e alertando para não tirá-la do rosto. Vestiu-me, escovou meus dentes, penteou-me e desceu escadas abaixo comigo. Logo que tirei a faixa vi um magnífico café da manhã, achei que ele havia comprado metade da padaria para mim. Agradeci-o por tudo e logo sentamos para tomar nosso primeiro e último café juntos, pois, daí em diante nunca mais pudemos ter outro encontro esplendoroso como este em sua casa.

(Esta versão ficou muito bacana)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meu Caro Irmão


- Ai ai, Mister Thinker...

Os dias passam rapidamente e as coisas acontecem numa espontaneidade, gigantesca, Cara. Ontem eu era seu irmão, amigo grande, gigante do peito que doía quando não me via. Era quem mais você considerava e jurava amar amistosamente sem qualquer troco ou acordo. Um digno irmão mais velho, você é para mim.

Lembra daquele dia em que nos conhecemos? Nunca imaginaria que fossemos futuros “irmãos”, amigos inseparáveis. Você sentado na mesa, lutando com aquele bife e prestando atenção em mim... E o filme que fomos ver depois do almoço quando me convidou desconfortavelmente para assistir? Rendeu-nos poucas e boas histórias e muitas risadas perdurantes...

Lembro exatamente do dia em que meu avô morreu e você fez questão de ir à cidadezinha de interior me ver, recorda-te? Mesmo não querendo aparecer para demonstrar condolências à minha família e minha mãe ver-te, você foi e ficou perto de mim naquela pracinha por curtas 2 horas que foram as melhores naqueles “Dias de Maria” que vivi. Com miseras palavras fez-me outro homem naquele dia, abaixo daquele por do Sol que nunca pude esquecer, apertou minha mão e com um forte abraço entoou “Tudo Passa, Thinker. Você vai ver.”

Saudade gigante que rasga meu peito e expõe meu coração ao externo do mundo frio. Porque tem que ser assim? Vontade de correr à porta do seu prédio e gritar por você até aparecer e pedir desculpas pelo que me disse há dias atrás.

Cara, sei que não concorda com o que estou prestes a fazer, mas como um verdadeiro irmão, mesmo achando tudo isto incorreto, deve redimir-se e aceitar... Somos irmãos! Não há nada que nos separe, temos uma vida grandiosa pela frente e podemos vivê-la juntos! Como sempre foi! Sem orgulhos hediondos e receios ansiosos, não de um irmão, mas de um Pai presunçoso e pessimista.

Vou me casar categoricamente com a pessoa que amo, sim! E isso não quer dizer que vou lhe entregar ao vento para levá-lo sabe Deus onde...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um Embate Trivial


E assim mais uma vez “caí” em embate:

Viver a vida solteiro, com o dinheiro somente para mim, tendo todos que eu quero, saindo quanto me der vontade ou me casar com a pessoa que amo e "perder" algumas regalias supostamente triviais?

- Nada melhor que uma dúvida transitória, Mister Thinker!

- Que dor de cabeça chata...

Semi Charmed Life

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Palavras Alheias Viciosamente Verborrágicas


Depois de uma semana esquentada em meu blog recebendo mensagens conflitantes de alguma mente que não deixou de me esquecer até o momento, e palavras viciosamente verborrágicas que me fazem realmente aceitar com grande louvor determinados atos meus - Pegue um fôlego - acontecidos em um passado remoto que se esconde debaixo do baú do banheiro, da suíte, da casa detrás da minha avó, resolvi comparecer ao blog... Não para tirar satisfações com quem envia tais comentários progressivamente imponderáveis a mim - Longe de mim! - Que continue a bagunça! Para mim está sendo fabuloso, surpreendente! Uma atitude digna de pena! Confesso estar admirado por tais comentários e atos fervorosamente recalcados de algum ex namorado meu que virtuosamente descobriu meu blog ou o reencontrou, leu alguns dizeres e, para não demonstrar determinados sentimentos reprimidos, resolveu criticar até meus filhos que ainda não nasceram. Sinto muito! Mas todos estes atos apenas confirmam minhas perspectivas, que nunca foram muito grandes, sobre o caráter e a dignidade dos meus ex.... Sinto muito!

- Você está muito preocupado Mister Thinker!

- Sim! Acho que tem pessoas preocupadas demais com a minha vida e como a levo. Ainda, acho que tem muitas pessoas no mundo ociosas... Que tal um emprego?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Passos de Dinossauro


Recebi uma noticia meio estranha esta semana... Um dos poucos dias que eu passo em casa, ocioso, morgando - Padecer em preguiça- em todas as posições em minha suculenta, macia e agradável cama, fui chamado pela minha mãe para uma verborragia que futuramente ainda me atordoará por alguns verões.

Ela me perguntou como estava minha vida e o que eu pretendia. Eu, com um rosto levemente assustado, disse que iria me casar, continuar a trabalhar e perdurar em meus estudos. Perguntou se eu estava com planos de comprar apartamento por agora, essas coisas estranhas que até então o motivo não estava bem elucidados. Logo fui ao ponto e a questionei o motivo de tudo.

Resumidamente fui convidado a comprar um apartamento ou ela continuaria a pagar a nossa casa, pois ela não mais moraria aqui, já que sua mãe, minha avó, sofrera do mal que paira fervorosamente entre os idosos, o maldito Alzheimer. Disse que precisava ir cuidar de sua mãe, e não mais moraria em Belo Horizonte. Faria o êxodo rural reverso e moraria feliz com sua mãe.

Eu, sem muita alternativa, logo a apoiei - Se eu não fizesse isto, estaria sendo egoísta de querê-la comigo sem tanta necessidade -, mas por dentro foi quase uma descarga de pelo menos 100 mil volts, onde meu coração palpitou, caindo em franca arritmia e meu cérebro cheirou a queimado, acho que cozinhei com a severa notícia.

Pensando muito, fui para o meu quarto e mais ainda pensei onde compraria um imóvel o mais rápido possível. Na hora nem lembrei que estava noivo, muito menos que tinha perspectivas singelas de casamento. Entrei na internet e logo iniciei uma busca apreensiva.

Não muito mais tarde, conversando com o Husky, falei sobre o ocorrido. Sem qualquer hesitação ele se colocou na frente e disse que procuraria nossa casa para comprar com deadline para três meses. Mais uma vez confesso ter me espantado, pois achei que nosso compromisso estava meio “solto”, não pelo fato de não nos gostarmos - Pelo contrário, tenho certeza que ele me ama muito e isto é recíproco -, mas pela falta de planejamento, não temos nos entrosados sobre o assunto. Mas pela resposta que obtive ao comentar sobre o assunto, penso que as coisas tendem a progredir a passos dinossauro, do Tyrannosaurus Rex.

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Uma Passadela por Aí


Vou passar aqui rapidinho, pois acabei de chegar da academia e daqui há uma hora meu noivo passa aqui para me pegar para mais um fabuloso final de semana.

Há dois finais de semana atrás, a Narizinho, amiga Lésbica do Husky Siberiano que se parece com a Narizinho do Pica Pau Amarelo, insistiu para irmos a uma danceteria GLS, dizendo que se sentia sozinha, sem companhia. Depois de muita insistência, resolvi aceitar o convite e arriscar uma “passadela” no local. Confesso que meu coração doeu na hora em que concordei com a saída, pois, sabia o que me esperava.

Chegando lá, observei bastante o local que era pouco apresentável, mais parecia um porão que um lugar social gay, mas tudo bem, “está na chuva é para se molhar”, “o que é um peido quando se está todo cagado”, “arrumou sua cama, agora deita” e outros ditados incitei em meu pensamento.

Mau entramos e já me senti aquela tristeza, principalmente porque não poderia beber, já que estava com meu carro. Sentamos numa mesa ao lado da pista de dança e observamos o “engrandecer” daquele lugar. Minha cabeça estava longe, um pouco além do caminho para a Lua. Fiquei imaginando algum ex namorado meu chegando la e vindo me cumprimentar - Porque todos são cara de paus e mesmo sabendo que eu não quero papo, fazem questão de virem atrás de mim. Esse pensamento ia me dando um aperto na garganta, uma ânsia até que voltei onde estava e resolvi tentar me divertir.

Quanto mais cheio o lugar ficava, mais eu me irritava. Percebi que o homossexual não respeita ninguém, nem a si mesmo, em sua grande maioria, sabe por quê? Eu estava com meu noivo dançando, ele me beijando, trocando carinho comigo, ambos de aliança no dedo e outros gays nos olhando, flertando, tentando fazer um de nos desviar o caminho e nos abocanharmos, traçando qualquer rastro de fidelidade que restara em nossas carnes. Em menos de uma hora de permanência no local o Husky me chamou para ir embora, Eu, tentando bancar o bom samaritano, pedi para ficarmos, já que a Narizinho tinha que ter contato com pessoas.

Quanto mais tarde ficara, maior era minha irritação, não tinha um cara que não deixava de nos olhar e flertar, balbuciando palavras perversamente burlescas a fim de chamarem a atenção. Por fim, a “gota d’água” foi um cara que me encarara insistentemente. Olhei para o rosto dele e me veio um ingurgitamento viscoso que parou rasamente em minha garganta, então, informei ao Husky e sua amiga que estava de partida, que não suportara o lugar mais um minuto sequer.

Fomos embora nós dois, a Narizinho ficou, mas eu estava completamente desiludido, chateado, magoado. Não com meu noivo, pois ele o tempo todo nem olhava para o lado, mas com aquele povo estranho, que deseja o alheio, que não respeita ninguém, muito menos a si próprio. Fiquei atônito, estático, sem palavras para expressar tudo que sentia naquele momento. Como pode uma coisa dessas? Em determinados momentos eu gosto quando o heterossexual descrimina o homossexual - Não que eu faça parte de um terceiro gênero sexual, sei que sou gay, mas muito diferente da maioria, pelo menos -, pois ele mesmo não se dá o respeito! A maioria não pode ver um homem bonito que logo olha e se assanha, adoram fazer a maldita “pegação” no banheiro, se masturbar no mictório, fazer sexo a todo instante sem restrições, sair rebolando como uma gazela e saltitando como o “mal dito” viadinho, digo, veadinho. E aqueles gays com a cara chupada e cheio de maquiagem, supercílios feitos, calça apertadinha? Já viram hoje na rua os “tio gatinho”? Homens velhos que não se tocam e tem atitudes e vestimentas de um garotinho de dezesseis anos? Por favor! Meu deus? Existem muitos gays dignos por ai? Ou a maioria realmente não passa de um saco de excrementos? Ultimamente voto na segunda opção.

- Respira, respira, Você é melhor do que isso...

domingo, 20 de março de 2011

Brevemente Abrangente


Como viver pode ser complicado... Não me entendo em alguns momentos, são misturas de sentimentos que me deixam nostalgicamente enauseado.

O principal motivo eu não seu ao certo, mas no fim das contas desconfio que seja o acúmulo de tralhas que venho juntando em minhas costas e que não tomo a conduta adequada para findá-las e poder retirá-las das minhas costas...

Estes dias atrás o Rapazinho veio me procurar, mandou um texto relativo por estes canais moderninhos de grupo de amigos. Exclamou diversas parolas que definitivamente não me “afetaram” diretamente, apenas me deixaram mau de lembrar o quanto eu me sentia vazio quando estava junto dele - Sem ofensas! - Logo que vi tal recado fiz o grande favor de pedi-lo que nunca me mandasse mais recados.

Ah! O Fotógrafo, infelizmente ainda lembro dele, há um tempo atrás me mandou uma mensagem que nunca li, sem curiosidade alguma apaguei-a de tão fantasmagórica lembrança que tive dele no momento em que o meu celular acusou o recebimento de sua mensagem. Sabem? Por um momento achei que ele fosse ser alguém importante e duradouro em minha vida, achei que teríamos algo melhor e que ele fosse alguém realmente melhor do que eu imaginava, mas.... Decepções a parte, não entrarei em detalhes, pois, hoje apareci aqui para dissertar brevemente sobre minhas contemporâneas baboseiras e churumelas verborragicamente nostálgicas.

E o Professor? Não é que ele me manda um e-mail também que me deixa estupefato? E eu achando que não o veria até o resto da minha vida e de repente manda um e-mail para mim? Deu vontade de sentar ao meio fio e chorar impiedosamente como o menino que perdeu sua bola arremessada no rio que passa por baixo da ponte onde se encontrara. Porque as coisas acontecem quase que de uma vez só? E como se não bastasse, ontem fui à festa de minha irmã e adivinha que estava lá? O Brit! Sim, o cruel e hediondo Brit, que por sinal tentou fazer-me de bobo mandando o colega dele flertar eu e meu noivo. Durante boa parte da noite ele ficou à nossa vista enquanto eu ficava vastamente constrangido. Ignorei toda situação até onde pude e quando não suportei mais despedi de todos educadamente, meu noivo já percebendo tudo me apoiou, coloquei-o no meu carro e sumi daquele lugar que me angustiava e causava-me dor física quando ouvia a irritante voz do parvo e grotesco Brit “Orca atolada”.

Meu noivo, o Husky Siberiano? Confesso que antes o via como o sósia do Bradley Cooper (eu acho ele parecidíssimo com este ator), mas hoje já o vejo como meu noivo Husky siberiano, que derrete meu coração ao olhar nos meus olhos, que faz cafuné quando eu estou prestes a dormir, que junta seus pés aos meus quando me abraça, que me faz feliz, mas que ultimamente tem me lembrado o Heathcliff “atenuado”, do livro Wuthering Heights - Mais detalhes em um futuro post.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Uma Tentativa


Hoje arrisquei de todas as formas um texto maravilhosamente verborrágico, com todo meu extenso vocabulário de palavras mirabolantes, porém, sem sucesso... Prometo tentar me empenhar o máximo da próxima vez, mas por hoje deixem-me imaginar que estou numa praia, com o vento a soprar em meus ouvidos embaixo de uma sombra e eu a dormir porque estou estupefatamente estafado...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Passando Velozmente


Ainda sem muito tempo disponível, venho através dizer que no proximo sábado, se meu noivo deixar, prometo publicar mais uma de minhas anedotas estoteantemente fervorosas e culturalmente desagradáveis, visto por outros olhos.

Enfim, indiferentes sejam estes olhos sobre mim...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma Leve Nostalgia


Dias mais agitados, impossível! Ando realmente atarefado, cheio de plantões em hospitais. Nunca trabalhei tanto em toda minha vida. Confesso ter pouco tempo hábil para casualidades amistosas, que por sinal me fazem falta... Dias de PT (Perda Total), ah! Que vontade...

Íamos eu, Afrodite e Lesada para “lugar nenhum”, fazer “não sei o que” e voltávamos de “cara cheia” e rindo como nunca. Confesso ter bastante saudades dessa época desenfreada e inconseqüente que vivi. Vida sem compromisso, irresponsável e “mundana”, quem não tem vontade de viver assim para sempre? Viver sem limites, sem compromissos no dia seguinte, levantar tarde e ter certeza de que a vida lhe espera la fora e sem obrigações!?

E as minhas férias? Que saudade da praia, do Sol no rosto, da maresia no ar, do cheiro de bronzeador. E o pôr-do-sol? Nunca vi mais bonito que aquele vermelho que colora tudo e todos.... Às vezes me pego sentado, no trabalho, de olhos fechados e imaginando eu sentado na areia curtindo a leve brisa proveniente do mar.

Mas maior saudade ainda é do pôr-do-sol que não consigo ver aqui em Belo Horizonte. Aquele que faz meu coração disparar, minha respiração acelerar e os olhos do Husky Siberiano brilharem de felicidade por estar ali ao meu lado.

Acho que embora não esteja dando tempo de fazer muita coisa, tenho que agradecer a Deus por todos os dias vividos, porém, constato desde já que preciso de uma semana de férias.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Feliz Novas Perspectivas


Entre idas e vindas, amores ganhos e perdidos, choros e alegrias, este ano que se passou eu venci. Venci porque passei por cima de todas as coisas ruins que assolaram minha vida e por ter perdoado todos aqueles que um dia se “aproveitaram” de mim e me fizeram parecer uma criança de cinco anos de idade.

Fico feliz por ter aproveitado bastante o ano que se passou e mais feliz por ter novas perspectivas de vida este ano. Quem diria que eu receberia um pedido de casamento com direito a aliança? - Verdade! Aconteceu há quase um mês. Confesso que na hora fiquei meio confuso, pois a partir daí tudo mudaria, eu estaria aceitando não somente ele, mas seu filho - Mas logo de “cara” você vai casar com um homem que tem um filho, Mister Thinker?! Sim, um filho adotivo! Enfim, pensei bastante sobre esta gigantesca e complicada decisão, pensei em como seria minha vida de casado, filho, casa, família, rotinas, dinheiro e também pensei em como poderia ser minha vida de solteiro no auge dos meus ganhos financeiros, acabei aceitando o pedido. Hoje usamos uma aliança de noivado e aguardamos o fim do ano, após comprarmos nosso apartamento juntos, para nos casarmos legalmente.

- Será que no momento que estiverem no cartório alguém chegará e tentará impedir seu casamento, Mister Thinker?

Eu creio que não, não mais tenho assuntos pendentes.