domingo, 29 de junho de 2008

Amigo de Verão


Relutei para escrever alguma coisa essa semana no blog, mas não consegui, ultimamente ando meio estressado com algumas coisas, mas nada demais.

Minha vida está em suspensão, já arrumei meus armários, quarto, livros, cadernos e minha mente, graças! Estou de férias da Universidade, agora posso sair no domingo sem me preocupar muito com a segunda-feira, quer dizer, mais ou menos, pois ainda tem o trabalho no Hospital. Pretendo ir ao FIT, um evento internacional que tem em Belo Horizonte, sair com meus amigos e estudar (como sempre).

Bom, essa semana que se passou recebi uma noticia que para mim era um tabu, nunca gostei de falar. Confesso que já sabia, uma vez que os sintomas eram bastante aparentes: “Meu melhor Amigo de Verão estava apaixonado por mim”. Sim! É assustador! Mas ele confessou. Na verdade, eu acho que ele se enganou, pois tinha acabado a pouco tempo um namoro e involuntariamente transferiu todo o sentimento para mim. Eu, sempre solícito, acabei retribuindo tudo em forma de amizade... Conversamos bastante, e após tudo esclarecido não nos vemos ou temos qualquer contato desde então, não sei se é porque eu falei que não tínhamos a mínina chance, se foi porque ele arrumou um namorado ou se realmente o verão acabou...

Porque amigo de verão? Por acaso você já viajou nas férias de verão, fez uma amizade legal naquele Sol escaldante e quando voltou não teve mais contato, mas quando ia naquele lugar vocês sempre se viam? Pois é, este Amigo meu só aparece nos momentos quentes de sua vida, ou seja, de problemas. Assim, quando o inverno entra, seus problemas terminam, ficamos sem contato, esse é o meu Amigo de Verão.

Enfim, não importam as mentiras, casualidades, o outono com folhas mortas bailando pelo ar, ou aquele maldito e frio inverno, sempre somos e seremos Amigos de Verão.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A Piranha do Banheiro


Nos conhecemos em um bar dançante. Ficamos a noite toda, ele era alto, branco, cabelos negros “espetados”, aparentava ter 35 anos, mas a mente acho que era de 15.... Seu codinome é Piranha do Banheiro, o porquê? Daqui a pouco...

Nos falamos durante toda a semana seguinte por telefone. Nunca vi um cara tão bom de conversa como ele. Verdade! Ficávamos horas conversando. No final da semana, ambos estávamos ansiosos pelo reencontro, marcamos em sua cara, com direito a filme, pipoca e guaraná. Passamos a tarde toda juntos, deitadinhos em sua cama assistindo plausivelmente aquele filme cujo gênero era drama ou algo parecido (A vida de David Gale). Ao final do filme nos beijamos muito, até que percebi alguma coisa mais proeminente nele devido à pressão que fazia contra minha barriga. Pois bem, sem eu sequer insinuar, simplesmente ele pára tudo e diz: “-Não quero sexo! Fiz uma promessa!-”, logo pensei: “- Mas o que tem isso a ver? Nem encostei em você?-”. Assim, nem nos beijamos mais, foi como se tivesse jogado um balde de água fria sobre minha cabeça, quebrou o clima completamente. No hora de ir embora ele se ofereceu para me levar em casa, aí ele contou sobre a promessa, disse que era para passar em um concurso lá no RJ. Minha reação? Além de esclarecer o mal entendido, ri bastante da cara dele. Enfim, ele também falou que não queria nada comigo, que queria se divertir e somente isso. Eu fiquei arrasado, nunca haviam dito isso para mim, mas... a vida continua, não seriam estas palavras que acabariam com o meu ligeiro fim de semana

Durante a semana ele continuou me ligando e cativando “não sei o que”. Na verdade acho que ele queria me usar e eu bobo contribuía para seu benefício. Marcamos um novo encontro no mesmo bar dançante que havíamos nos conhecidos. Eu o achei lá dentro cerca de duas horas depois do combinado, nos cumprimentamos, beijamos, aí, ele foi buscar bebidas. De repente um carinha qualquer chega perto de mim dizendo que eu era “trouxa” de ficar com ele, pois, o mesmo havia ficado com mais de cinco caras antes de me “pegar” naquele dia. Minha reação? Olhei para ele que vinha em minha direção, com dois copos de bebidas na mão e cantando o refrão daquela música “Piranha do Banheiro”, que coincidentemente tocava no momento (Um rápido parêntese: acredito que tenho um “certo” sexto sentido que quase nunca falha, quando eu acho que algo vai dar errado, não ignoro). Ele percebeu que eu havia mudado de expressão enquanto o carinha falava comigo, assim, sem rodeios, falei tudo com ele que acabou confirmando. Meu Deus! Que enjôo me deu, 5 salivas diferentes.... melhor, seis com a dele! Tratei de sair de perto, mas não demorou muito para vê-lo acompanhado por outro... (opa!) outros, naquela noite.

Nos encontramos depois disso sim! Mas foi por acaso. Parece que minha mente deletou ele automaticamente, sabe? Como refúgio para evitar sofrimento (recalque - assim chamado na psicologia). Ele chegou perto de mim, apertou minha mão e como se nada tivesse acontecido, ele sorriu, revidei com a mesma atenção, porém perguntando seu nome, uma vez que não lembrava muito dele....

Ele foi um cara que superei rapidamente, uma vez que admitiu seu erro, pediu desculpas e falou que queria ficar comigo e tentar algo sério. “Não, definitivamente”, esta foi minha obvia, direta e clara resposta.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Apelativos e Desesperados Caçadores


Esse foi meu PRIMEIRO, em SETE anos, que não passo com alguém... um namorado ou uma namorada... Não importa, sei que não passei com ninguém. Lá no hospital o amor pairava pelos corredores que estavam cheios de pacientes coléricos. Quando alguém me perguntava o que eu ia fazer a noite e eu respondia que ia ao cinema sozinho, todos ficavam desapontados e faziam uma cara de pena “- Tadinho! Porque você vai passar sozinho, Doutor Thinker? -” Eu é quem tenho dó dessas pessoas por serem fracas e não conseguirem viver sozinhas. Credo! Parece que ser solteiro no dia dos namorados é algo triste para os que têm um par para comemorar, mas sabe? Vendo pelo meu lado, acho que não é ruim como pensam, acho que tem algum lado positivo.

As ruas de Belo Horizonte estavam cheias de casais com flores e sorrisos em demasia, talvez comemorando seu dia ou somente o belo e possível presente caro que ganharam. Fora aqueles caçadores de namorados, que estavam com flechas pontudas querendo acertar algum coração e fazer valer a pena e o dia que ainda era monótono sem um par... Apelativos, desesperados, atiravam para todos os lados. E eu estava ali, tranqüilo, nada de apelações ou qualquer coisa do gênero, simplesmente aceitando aquele dia como o “Dia dos Namorados”, mas sem ninguém para comemorar. Queria chegar a porta do cinema, mas não deu, pouco tempo antes liguei para uma amiga e fomos para um bar beber, não o suficiente porque no outro dia eu trabalharia, mas o bastante para me satisfazer.

Em casa, sem mais nada o que fazer, lembrei de todos os relacionamentos que um dia eu tivera e dei graças a deus por AINDA não estar namorando.

terça-feira, 10 de junho de 2008

O Principe Com Orelhas de Jegue


Bem, esses dias ando mais ainda sem tempo de postar algumas coisas que estou pensando e recordando sobre alguns caras... Infelizmente, no final do semestre as coisas apertam de uma forma....

Bom, hoje quero falar sobre meu fim de semana, embriagado e pseudo-feliz fim de semana, cujas dúvidas foram implantadas e ainda crescem sobre o meu “pensar”. Após a ida ao clube (bebendo desde 8 horas da manhã de sábado), fomos, eu e meu Primo, para minha casa, descansamos e saímos, bêbadamente discretos, mas por dentro estávamos soluçando toda aquela maldita bebida do dia inteiro. Fomos a um bar GLS comemorar o aniversário da minha melhor amiga, lá encontrei alguns amigos meus também, aí só alegria.... Meu objetivo com esse post não é falar da comemoração em si, mas sim de algumas coisas que me ocorreram, então, RESUMIDAMENTE escreverei: O jejum de um mês foi quebrado com um cara que até no outro dia a noite eu nem sequer lembrava direito do seu rosto, tentei guarda-lo na memória, mas o emaranhado de álcool apagou-o.... Sim! Só lembrei quando vi sua página de relacionamentos.

Voltando um pouco na noite de sábado. Incrível! Bebi demais, fiquei fácil (como de praxe) e pela PRIMEIRA vez cheguei em alguém!!! E cheguei beijando, sem sequer saber o nome, o pior que eu já cheguei pronto, sabe? Com um priapismo insuportável... Ficamos a noite inteirinha...

“Dúvida cruel”, assim pensei ao levantar. Queria lembrar do rosto dele, ou talvez não, pois, como eu estava tonto... As coisas ficam sempre mais fáceis e o álcool engana muito.

Ele me adicionou no programa de mensagem instantânea, conversamos, descobri que somos o oposto, mas o jegue (adjetivo no pior sentido possível) resolveu convidar o cara para jogar sinuca como de costume no domingo à noite, a propósito, seu pseudônimo é Garotinho, embora seja mais velho que eu, ele tem cara de 17 anos. Nos encontramos, mesmo eu sabendo que não daríamos certo, ficamos novamente. Acho que foi por carência, mas deixei claro que eu não queria nada muito sério, uma vez que não tenho tempo para dar “assistência”... Um tiro pela culatra, mas falei....

Desde então temos nos falado por mensagem instantânea da internet, mas sabe? Será que eu estou com ele por carência? Será que ainda estou com medo de me sentir sozinho? Será que eu continuo a ficar com ele? É justo eu machucá-lo por um supérfluo capricho meu? Será que alguém já fez isso comigo? Para esta última pergunta existe uma obvia resposta... SIM, A PIRANHA DO BANHEIRO! Me dá calafrios só de lembrar, depois da postagem do dia dos namorados eu farei questão de contar sobre esse cara.... mais um que assolou minha vida e que despedaçou minha integridade.... alguma integridade.... esqueci o nome dela.