sábado, 22 de dezembro de 2012

Um Dia Depois de Amanhã


Estes dias atrás considerei o dia mais engraçado de toda a minha vida, não sei se foi por eu ter feito o absurdo ou se realmente fiz jus aos dizeres no perfil do meu blog.
 
Simplesmente não conseguia ingerir nada, sentia-me enauseado, amargurado, entalado com algo que não havia falado. Passei o dia inteiro na rua, apenas dirigindo. Confesso ter gasto um tanque de gasolina e rodado de meio dia às vinte e uma horas. Queria achar algum lugar onde me fosse reconfortante, um lugar que tivesse uma mão milagrosa que tirasse esta dor do meu peito e fizesse ela nunca mais voltar. Tentei fugir o mais longe que pude, mas infelizmente não conseguira, a dor não estava em um “lugar” que era possível abandonar, mas sim em mim. Remoia e triturava tudo e todos os fatos provenientes do meu ultimo relacionamento, mais parecia um “flash maldito back”.
 
Lembrei do Rapazinho, tadinho, foi bastante homem quando precisou, correu atrás de mim no momento em que terminamos como um verdadeiro homem, passando por cima de conceitos grotescos da sociedade que encara o fato como “falta de amor próprio”, mas que para mim é chamado de “lutar pelo que queremos”.
 
Por fim, após o tour em Belo Horizonte, a angústia parecia passar quando vi a Afrodite. Fomos para um bar conhecido onde verborragiamos incessantemente. Ela me disse que se tornara uma pessoa cética, que não acreditara em amor homossexual e que se hoje ocupara com trabalho além do limite humano, era por causa de tudo que já havia passado e concluído que (resumo a conversa citando a frase que minha avó falava comigo) “Mais vale uma moeda no bolso do que um amor muito louco”. Disse que havia me avisado sobre o Husky desde o dia em que o viu, que continuar seria a verdadeira desordem em minha vida, já que tenho bons adjetivos como pessoa.
 
Após tomar um copo de cerveja e uma leve porção de quitutes boêmios, tudo começou a girar, me veio em mente os relacionamentos em que vivi, a desordem da vida GLS, a rotatividade de amores que vivemos, as cicatrizes deixadas por terceiros em nós em forma de rugas que são maquiadas com leve pó compacto e ao percebermos, próximo a ventania, tudo se dissipa pelo ar e nos vemos da forma que estamos, feridos. Meu estomago começou a crepitar em minha barriga, comecei a suar frio, fraqueza nas pernas. Logo pedi a Afrodite para encerrar a conta e em meio aos carros atravessei a rua com o interesse súbito em vomitar, vomitar tudo que tinha dentro de mim, meus sentimentos, angustias, depreciações, desaprovações, desejos, desgosto e incessantes pensamentos que naquele momento me faziam sentir algo jamais experimentado.
 
E por três vezes a vontade consumira meu corpo e descontroladamente tentara eliminar algo podre, e adivinhem o que saiu? ...Husky Siberiano, seu filho da P*£ª Des#$#@*&¨°!”.

2 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkk nem sei se devo comentar. achu que nao, Mr. Thinker

Anônimo disse...

rsrsrssr.... Isso aí!!!!! a vida é superação,e cada dia que chega... é um que passa! ;o) MAs que nem diria meu ídolo Tche: "endurecer sem perder a ternura" em!!! Feliz natal e que 2013 seja mais "prospero"! Beijao!!! @-;--
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