Estes dias atrás considerei o dia mais engraçado de
toda a minha vida, não sei se foi por eu ter feito o absurdo ou se realmente
fiz jus aos dizeres no perfil do meu blog.
Simplesmente não conseguia
ingerir nada, sentia-me enauseado, amargurado, entalado com algo que não havia
falado. Passei o dia inteiro na rua, apenas dirigindo. Confesso ter gasto um
tanque de gasolina e rodado de meio dia às vinte e uma horas. Queria achar
algum lugar onde me fosse reconfortante, um lugar que tivesse uma mão milagrosa
que tirasse esta dor do meu peito e fizesse ela nunca mais voltar. Tentei fugir
o mais longe que pude, mas infelizmente não conseguira, a dor não estava em um “lugar”
que era possível abandonar, mas sim em mim. Remoia e triturava tudo e todos os
fatos provenientes do meu ultimo relacionamento, mais parecia um “flash maldito
back”.
Lembrei do Rapazinho, tadinho,
foi bastante homem quando precisou, correu atrás de mim no momento em que
terminamos como um verdadeiro homem, passando por cima de conceitos grotescos
da sociedade que encara o fato como “falta de amor próprio”, mas que para mim é
chamado de “lutar pelo que queremos”.
Por fim, após o tour em Belo
Horizonte, a angústia parecia passar quando vi a Afrodite. Fomos para um bar
conhecido onde verborragiamos incessantemente. Ela me disse que se tornara uma pessoa
cética, que não acreditara em amor homossexual e que se hoje ocupara com
trabalho além do limite humano, era por causa de tudo que já havia passado e
concluído que (resumo a conversa citando a frase que minha avó falava comigo) “Mais
vale uma moeda no bolso do que um amor muito louco”. Disse que havia me avisado
sobre o Husky desde o dia em que o viu, que continuar seria a verdadeira
desordem em minha vida, já que tenho bons adjetivos como pessoa.
Após tomar um copo de cerveja e
uma leve porção de quitutes boêmios, tudo começou a girar, me veio em mente os relacionamentos em
que vivi, a desordem da vida GLS, a rotatividade de amores que vivemos, as
cicatrizes deixadas por terceiros em nós em forma de rugas que são maquiadas
com leve pó compacto e ao percebermos, próximo a ventania, tudo se dissipa pelo
ar e nos vemos da forma que estamos, feridos. Meu estomago começou a crepitar
em minha barriga, comecei a suar frio, fraqueza nas pernas. Logo pedi a Afrodite
para encerrar a conta e em meio aos carros atravessei a rua com o interesse
súbito em vomitar, vomitar tudo que tinha dentro de mim, meus sentimentos,
angustias, depreciações, desaprovações, desejos, desgosto e incessantes
pensamentos que naquele momento me faziam sentir algo jamais experimentado.
E por três vezes a vontade
consumira meu corpo e descontroladamente tentara eliminar algo podre, e
adivinhem o que saiu? ...Husky Siberiano, seu filho da P*£ª
Des#$#@*&¨°!”.
2 comentários:
kkkkkkkkkkkkkk nem sei se devo comentar. achu que nao, Mr. Thinker
rsrsrssr.... Isso aí!!!!! a vida é superação,e cada dia que chega... é um que passa! ;o) MAs que nem diria meu ídolo Tche: "endurecer sem perder a ternura" em!!! Feliz natal e que 2013 seja mais "prospero"! Beijao!!! @-;--
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