*Há uns dois dias atrás, comemoramos um mês de namoro e o Rapazinho (não citei anteriormente, mas esse pseudônimo é por ele ser mais novo que eu e ter uma feição de menino novo) escreveu-me:
“Ahh! Um mês já se passou, mas parece que foi ontem o dia em que, num monótono sábado a tarde, entrei no não menos monótono “MSN” e me deparei com um tal de D*$¨%#@ (Isso não é palavrão, para me privar prefiro colocar aqui Mister Thinker). Confesso que achei a foto do perfil bem estranha, mas com o decorrer da conversa fui me interessando e aquela imagem inicial de um carinha comum e blasè se desfez por completo. Lembro do convite para assistir ao filme. Aquilo seria a salvação do meu sábado entediante [a segunda opção: assistir “Super Nany”]. O medo foi chegando a medida me aproximava do local marcado. Mil interrogações sitiavam minha cabeça: "Será que ele é legal?", "Será que ele é bonito?", "Será que ele é muito afeminado?". Elas somente foram cessadas quando, de longe, avistei aquele cara acenando pra mim. O impacto foi tamanho que não sabia o que pensar ou fazer. E fiquei ali parado por breves segundos. A partir da aproximação, novas dúvidas surgiram: "Será que ele gostou de mim?", "Será que estou agradando?", "Será que ele está achando meu papo ruim?".
Com o passar do tempo, você foi acalmando minha inquietação interna com sua conversa, seu jeito doce e honesto de se comunicar, sua espontaneidade. Por longos 30, 40 ou quem sabe 50 minutos, busquei coragem pra dizer o que havia sentido desde a primeira vez que coloquei os olhos em você: Uma imensa vontade de te beijar.
Longo suspiro... uma pequena pausa na conversa. Maldito e corriqueiro silêncio, que causa grande constrangimento quando ocorre entre pessoas com pouca intimidade. Contudo, aquele silêncio era o prólogo de um momento mágico que estaria por acontecer. Um turbilhão de sentimentos tomava conta de mim. Ansiedade, medo, desejo. Isso tudo resultaria num esperado, longo e doce beijo. Talvez o melhor beijo da minha vida. Bem, não sei ao certo, já que tivemos tantos depois dele. Mas cada um tem seu encanto, e um é sempre diferente do próximo.
Esse foi a minha versão do nosso primeiro encontro e primeiro beijo. Te amo!”
Com o passar do tempo, você foi acalmando minha inquietação interna com sua conversa, seu jeito doce e honesto de se comunicar, sua espontaneidade. Por longos 30, 40 ou quem sabe 50 minutos, busquei coragem pra dizer o que havia sentido desde a primeira vez que coloquei os olhos em você: Uma imensa vontade de te beijar.
Longo suspiro... uma pequena pausa na conversa. Maldito e corriqueiro silêncio, que causa grande constrangimento quando ocorre entre pessoas com pouca intimidade. Contudo, aquele silêncio era o prólogo de um momento mágico que estaria por acontecer. Um turbilhão de sentimentos tomava conta de mim. Ansiedade, medo, desejo. Isso tudo resultaria num esperado, longo e doce beijo. Talvez o melhor beijo da minha vida. Bem, não sei ao certo, já que tivemos tantos depois dele. Mas cada um tem seu encanto, e um é sempre diferente do próximo.
Esse foi a minha versão do nosso primeiro encontro e primeiro beijo. Te amo!”
*Sei que daqui a pouco passará um ano e nem ligaremos mais para meses e sim anos, e com o decorrer da vida, se estivermos juntos, acabaremos por esquecer datas e essas coisas que julgaremos como "triviais"... Mas por enquanto acho que posso curtir essas futuras superficialidades como garoto de 17 anos, afinal, faz parte do início de um relacionamento.