domingo, 28 de setembro de 2008

Parado Naquela Estação


Terminei pessoal, isso mesmo, terminei de uma vez por todas o relacionamento com o Terceiro Carinha. Quem quiser que ria a vontade, mas eu rirei mais alto porque sei que fiz a coisa certa.

Hoje quero falar de uma pessoa que até hoje me dói o coração, me arrependo amargamente de algo que não fiz... ??? Não sei, me arrependo mesmo e toda vez que penso nele me dá um frio na barriga e um aperto no coração...

Engraçado como as coisas são. No último post meu, citei o Marlon (pseudônimo de mais um daqueles carinhas que abriram uma lacuna extensa em minha vida e que se parece com o Marlon da dupla Marlon & Maicon) e adivinha quem eu vi outro dia na rua? Isso mesmo! O Marlon! Na hora fiquei até tonto de tão surpreso e fascinado em vê-lo, mas ele graças a Deus não me viu, e assim continuei minha rota, feliz ou infelizmente.

Ele foi um dos caras mais velho que fiquei, talvez um dos mais amorosos, rapidamente passageiro mas o mais marcantes. Nos conhecemos em um lugar não tão agradável que nem merece ser mencionado e no dia seguinte já estava sendo apresentado a todos os conhecidos dele como seu namorado (isso sem o meu consentimento informado), mas sabe? Na época eu havia terminado com o maldito Coelhinho (aquele vai e volta) e estava com os “nervos a flor da pele”, chorava por qualquer coisa, enfim, deu para entender onde eu quero chegar, certo? Não? EU CHOREI NA FRENTE DO MARLON!! Diversas vezes chorei de ódio por tudo que aquele pequeno e inofensivo Coelhinho da páscoa fez comigo, mas nunca falei o porque dos choros (mas sei que ele não era bobo e que alguma coisa captou), ele nem sequer sabia sobre minha vida amorosa antes dele. Além do mais, na época eu não tinha maturidade para levar um relacionamento com um cara que poderia ser meu pai, era complicado.

Hoje eu entendo isso porque tive como base o Terceiro Carinha, não que eu seja velho, mas ele era muito novo e imaturo para conseguir se estabilizar em um relacionamento. Enfim, eu e o Marlon sempre tínhamos divergência de pensamento e acabávamos brigando todas as vezes em que nos víamos, era muito difícil, mas eu gostava muito dele, dava ate dó... Até que chegou o dia em que brigamos e ele nunca mais me atendeu, como sempre, fiquei ali, parado naquela estação até hoje, com o sentimento um pouco menos intenso, a maturidade já adquirida e ainda gostando fortemente dele.

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