quarta-feira, 3 de março de 2010

O Anfitrião da Casa


Umas duas semanas após conhecer o meu Amigo de Verão, conheci, por intermédio do mesmo, o Soldado bonito que tinha uma mãe simpaticamente agradável e um cachorro chamado Bob. Na época eu ainda não tinha uma opinião homossexual muito bem formada, até então havia beijado apenas com mulheres.

Saíamos eu, ele e meu Amigo de Verão numa quinta feira para bebermos, passamos no apartamento de um cara que até então não conhecia, mas que futuramente seria a peça chave para “findar” o nosso relacionamento amistosamente incontínuo, digo meu e do meu Amigo de Verão, o Enganador. Confesso que ele tinha poucos, mas perceptíveis trejeitos de gay, embora o corpo fosse esplendorosamente masculino, ainda sim dava para perceber. Quando olhei para ele falei com os meninos que achava esse cara bastante “estranho” e que deveríamos ter cautela - Tadinho de mim!

Chegando lá, os meninos foram tomar banho e eu e o Enganador ficamos sozinhos. Eu com mais medo que o “Diabo da Cruz” e ele surpreendentemente à vontade e bastante anfitrião, até que ele me apresenta pinturas que havia feito, uma a uma, feita em um papel cujo nome não recordo, mas do tamanho de uma folha A4. Realmente ele tinha algum talento - Algum, mas tinha!-, as pinturas eram chamativas, mas mais chamativo e alertamente perigoso foi sua mão inicialmente no meu joelho que começava a “migrar” para uma região perniciosa, sentido coxa. Até então não sabia o que fazer, a importância maior foi advinda da tentativa de, pela virilha, tentar alcançar algo abaixo da minha roupa íntima. Reação melhor não teve: um pulo, grito e um susto relativamente discreto, que o fez recuar. Mau eu havia iniciado o segundo grau e as coisas começavam a brotar descompensadamente em minha vida!

Respirei fundo, percebi o rubor em nossas faces, mais constrangedor era impossível. Observando tudo, ele armou-se para conter qualquer atitude agressiva minha - Que é obvio que não aconteceu -, me pediu por diversas vezes desculpa e deprecou por discrição e segredo, já que os caras estavam na “casa” - Depois eu viria a entender o motivo do sigilo daquele momento.

Logo a seguir, os meninos saíram do banheiro - Cada um de um - e me viram sentado no sofá, calmo, envolvido em pensamentos que até hoje não me lembro bem quais foram.

Saímos para a boemia, a maioria de nós, contentes. Alguns ficaram com mulheres, nem que fosse para se “auto-afirmar”, outros, apenas observaram.

Ao retorno, fomos para o apartamento do Enganador, confesso que ao entrar pela segunda vez me senti num abatedouro, imaginei esse cara e todas as suas presas masculinas entrando por aquela porta, sentando no sofá e depois adormecendo profundamente em pleno leito depois de uma martelada exorbitantemente pesada na cabeça.

Fui direto para o quarto de hóspedes junto com o Soldado, pois havia apenas duas camas, e meu Amigo de Verão, que negou a homossexualidade do anfitrião da casa de pés juntos, foi dormir com ele... Mau eu sabia de toda a história...

Um comentário:

Anônimo disse...

Há!!!!!!!!!!!!!!!! eu quero o final dessa hist... rsrsrs
Ass: Lezada