sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Meu Sexto Souvenir


Hoje queria fazer mais uma das milhares de confissões que na verdade não passa de uma compulsão muito forte e estranha. Tem pessoas que tem mania de guardar souvenires como papeis de bala, folha escrita, cartas, etc., mas eu tenho um possivelmente diferente. Mais adiante eu explico.

A primeira vez foi com o Marcelino, ai, nunca mais parei com essa compulsão. Não tinha um que escapasse.... Isso já me deixou tão constrangido, mas no fim, sempre conseguia. Fazendo charme ou não, sempre sediam ao que eu queria.... CUECAS!

Certas vez, estava na casa do Gió, na época namorava o Marcelino Troca-Tapa, e conheci o Professor Universitário, sem muito pestanejar conversei com ele um pouco, mas na época, por estar namorando e não estar afim, não fiquei com ele.

Alguns anos depois, por esta cidade ou talvez o mundo ser tão pequeno, nos encontramos em uma danceteria qualquer. Naquela ocasião, eu estava muito receoso, pois, namorava o Coelhinho e não havia avisado a ele que sairia, assim, procurava ficar nos cantos, sempre no escuro com medo de algum amigo dele me ver e reportá-lo.

O Professor Universitário era um cara agradável, bonito (muito bonito), cabelos lisos, moreno claro, olhos castanhos, 1.77 m de altura, corpo definido, enfim, o típico cara que me chamou atenção NA OCASIÃO. Em tempo, ele falara que sempre teve vontade de ficar comigo e que naquela época se segurou para não agarrar-me, além do mais não queria ser agredido pelo Marcelino, pois, seu porte era muito mais vantajoso do que o do Professor Universitário. Não acreditei muito no que ele disse, mas dei continuidade na nossa conversa que rendeu um pouco e acabou em beijos, muitos beijos.

A noite se prossegui em outro lugar, sim! Motel, M-O-T-E-L, Motel! – Já foi?- Eu, na época, não havia conhecido nenhum, foi o primeiro. Então, após muito prazer, paramos tudo e ele me fez uma confissão “- Thinker me desculpe, mas eu tenho namorado, está em Salvador e amanhã volto para lá.”. Achando que eu ia me chocar com o que acabara de dizer, eu sacudi o ombro e rebati as desculpas “- E daí, eu também namoro”. Rimos um pouco, mas em seguida o silêncio tomou conta daquela suíte.

Findado tudo, fui ao banheiro relaxar tomando uma ducha e acabei vendo sua cueca em um canto, “dando mole”. Sem hesitar, tomei banho rápido, peguei ela, coloquei em um bolso da minha calça e discretamente voltei para a cama. “- Já terminou?” perguntou ele, “-Sim Professor Universitário”, disse eu. Ele se levantou e começou a procurar a cueca que nunca acharia, procurou até no sistema de ar condicionado, mas já era... Perdendo a paciência resolveu perguntar-me onde estava, eu, evasivo afirmei que nem havia percebido se usara cueca antes e insisti em ir embora. Inconsolável ele cedeu e fomos embora, ele sem cueca e eu com o meu sexto souvenir.





*Se um dai você fizer sexo com um cara e sua cueca sumir, a primeira coisa a se fazer é desconfiar dele e de mais ninguém.
**Provavelmente eu não devo ser a unica pessoa do mundo que pegue cueca dos outros, então, se sua cueca sumiu, obviamente não fui eu quem peguei.

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