domingo, 1 de fevereiro de 2009

Crônicas do Coelhinho: 3 em 1


Para tentar manter meu humor saudável hoje, optei por relatar algo um pouco mais descontraído, algo da época do Coelhinho.

Pensando em comemorar cinco meses de desconfiança/traição ao lado do Coelhinho, marcamos de nos encontrar (10:30 p.m.) em um Shopping na região do Belvedere com o intuito de que depois de irmos ao restaurante rumaríamos para sua casa.

Por volta das 6 p.m. resolvi me arrumar, estava ansioso não sei porque, mas estava, até que o Marcelino Troca-Tapa toca a campainha da minha casa (Lembrando que nesta época já não tínhamos nenhum laço afetivo a não ser amizade), atendi-o com educação e convidei para entrar. Ele estava bonito e da forma que mais gostava de vê-lo: com terno e gravata afrouxada, mostrando sua figura despojada e convidativa como sempre. Eu, ainda de roupão, cabelos escorrendo água e sem nada por baixo, tratei de rumar ao quarto e enquanto achava que ele me esperava na sala, retirei o roupão e fui procurar por uma cueca no meu armário ate que ouvi um barulho vindo da porta e por reflexo olhei para trás, vi o Marcelino escorado na porta do quarto, me olhando fixamente. Senti minhas bochechas se corarem, peguei o roupão que jogara no chão e me cobri, perguntei a ele o que estava fazendo, e calado, veio em minha direção. Ficamos sim! Fizemos sexo, amor, como quiserem chamar! Confesso que foi muito bom! Talvez uma das melhores vezes! Percebi naquele momento que ele ainda sentia algo por mim, alguma coisa, mas sentia.

8:30 p.m. acordei, estava na minha cama com Marcelino do meu lado, ainda com a blusa preta, gravata em seu pescoço e de cueca branca, o observei durante meia hora até que também acordou. Nos beijamos algum tempo, trocamos carinhos e levantei com o intuito de vestir minha roupa e seguir o caminho já planejado com destino ao Coelhinho.

Todos podem achar tosco o que vou dizer daqui em diante, mas acho que isso fez parte de um pacote de vingança que vagava involuntariamente em meu subconsciente.

Sem tomar outro banho e com Marcelino observando cada movimento meu, vesti minha roupa, penteei meu cabelo e com um beijo carinhoso antes de abrir a porta da frente da minha casa, Marcelino se despediu de mim. Abri a porta e seguimos nossos destinos separadamente (como já sabíamos), dali em diante, somente como amigos.

Fui destino ao Shopping. Chegando lá, no caminho de encontro ao Coelhinho, cruzei com o Leão (Sim! Título de novembro do ano passado), com seu jeito possesso, ele me segurou com suas garras e mostrou seus lindos dentes depredatórios, tentando intimidar-me. Como sua presa ele me abocanhou novamente, mas em um curto prazo de tempo, pois, ainda havia de cumprir um compromisso. Então, apenas com o meu gosto o Leão ficou.

Ao encontrar com o Coelhinho, sem nenhum pudor ou arrependimento do que havia feito em minha jornada ao seu encontro, vivenciei muito bem o momento do jantar no restaurante, o caminho durante sua casa, os beijos, sexo e afagos durante a noite mal dormida.

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