sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Marcelino Troca-Tapa: Uma Introdução

Desde o último post em que falei do Marcelino Troca-Tapa, venho constantemente pensando nele, assim, resolvi TENTAR relatar nossa história: Primeiramente, Marcelino Troca-Tapa foi o codinome que o dei por ele ser igual aquele desenho dos dois coelhinhos, um azul e a outra rosa (Lilica), tinha o Marcelino que era o menino rico que adorava gritar e discutir, uma baixaria vergonhosa. Não necessariamente ele gostava disso na minha época, mas depois que terminou comigo adquiriu este costume.

Nos conhecemos através de amigos em comum, amigos que tentaram nos unir e separar através da chamada, na língua GLS, “máfia”. No dia em que o vi, soube que seria o homem da minha vida (até hoje acho isso), não ficamos naquele momento, apenas nos encaramos um ao outro fervorosamente e marcamos um encontro em um evento de livros que anualmente acontece em Belo Horizonte. Foi num sábado à tarde, tempo parcialmente nublado, quando o vi caminhando em minha direção, nos cumprimentamos e nos falamos durante muito tempo, ele me contou sobre sua família, sua vida e eu apenas escutei, pois, ainda não achava que poderia compartilhar tudo, diferente dele. Neste dia ficamos, não me lembro o local, mas ficamos.

Na terça-feira seguinte, me pediu para namorar, ele, na mesa do restaurante em que estávamos, levantou, retirou uma caixinha do bolso, colocou-a na mesa e sentou-se novamente perguntando se eu queria o namorar - Juro que a primeira coisa que pensei foi “O que eu faço com essa aliança?”. Então, ele colocou-a no meu dedo e a partir daquele momento viveríamos juntos dois anos e sete meses absolutamente catastróficos, alguns momentos felizes e que ecoariam por um longo período na minha vida.

No primeiro mês em que ficamos juntos, seus pais descobriram de si, graças a uma carta que meu Amigo de Verão enviou ao Marcelino, dizendo para ele cuidar bem de mim, que não arruinasse minha vida e blá blá blá... Coisas de amigos, entendem? Assim, nosso relacionamento ficou muito restrito, por algum tempo ele não pôde sair de casa (medida tomada pelos seus pais achando que iria conte-lo da “saída do armário”). Mas de alguma forma conseguíamos burlar a segurança de seus pais e acabávamos em algum lugar, descontando o tempo perdido. Nossa primeira vez juntos, digo sexo, foi com quatro meses de namoro, éramos virgens em ambas modalidades (penetrador/penetrado) e tudo aconteceu em uma festa, na mansão do Gió, onde acabei esbarrando com o Professor Universitário, a primeira vez. Não foi a nossa melhor performance, pois, ambos estávamos nervosos, mas como estava com o cara que eu amava, o sexo não fazia diferença, apenas sua presença naquele momento bastava.

That's What I Think

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