sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Baboseira Filosófica



Alguém já parou para pensar sobre o surgimento do símbolo “coração”? Andei fazendo uma extensa pesquisa na internet e observei que ao decorrer dos séculos a sua forma veio mudando, mas seu simbolismo, na maioria das comunidades, era tido como o mesmo: “Centro da vida, da coragem e da razão”.

Embora lembre vagamente (mas vagamente mesmo!!!) o formato real do coração, há quem diga que sua anatomia foi baseada na simbologia e formato real da folha de hera, que, na antiguidade, representava a imortalidade e poder. Já o tal do Plutarco (Filósofo do período Greco-romano (46-120 d.C.)) asseverou firmemente, em uma de suas obras, que o pessegueiro era dedicado, pelos egípcios, a alguns Deuses por seu fruto ter formato do “real” coração, conseqüentemente, essa forma perdurou por muitos anos.

Ao surgir o Cristianismo, o coração e seu símbolo tomaram outra dimensão, onde representava bondade e caridade cristã (Tudo graças ao culto idiossincrático ao Sagrado Coração de Jesus).

Agora, quanto ao simbolismo “amor x coração”, “sentimento x coração”, descobri o seguinte: há mais de 3 mil anos a.C. os hebreus associavam sentimentos a determinados órgãos, uma explicação plausível é a de que ao sentir forte emoção (amor, raiva, felicidade), há uma descarga adrenérgica no corpo (liberação de adrenalina) que atinge, também, o coração e faz com que os batimentos cardíacos acelerem e talvez expressem uma pressão arterial elevada. Assim, pensem, quando a pessoa sente algo por outra , na maioria das vezes, há principalmente aceleração do coração, portanto, sendo conciliado a tal órgão os sentimentos.

- Mas Mister Thinker, porque escrever esta baboseira filosófica supostamente antropológica? - Bom, escrevi isso porque ainda tenho dúvidas sobre a etiologia do formato do coração depois do que vi e pensei.

Pessoal, infelizmente ou felizmente, temos momentos em que precisamos abstrair determinados sentimentos, descarregar as energias acumuladas - E que energias! -... Enfim, estava eu, outro dia, em frente ao meu computador, assistindo alguns filmes levianamente “hediondos” até que vi uma cena/posição intrigante que me fez pensar em como surgiu a forma universal do “coração” e seu simbolismo.

Daqui em diante serei mais explicito senão ninguém entenderá onde quero chegar. Assim, papai, mamãe, não deixe seus filhos lerem daqui em diante!! Menores de 18 anos, dêem o fora daqui um momento, pelo menos até o fim desde post.

O filme exibia dois homens fornicando na posição “de bruços”, um cara suava e tremia exacerbadamente, o outro, mais gemia que grávida parindo, o ridículo auge do prazer! - Por acaso já pensaram em como é escarnioso nossas expressões faciais e sons durante o sexo/amor? - Aí, percebi que no momento em que um deles inseria seu falo ereto dentro do outro, com determinada impulsão, que suas nádegas se contraiam e exibiam o exato formato de um lindo e singelo coração naquele grotesco momento. Então, parei a cena e desgastei meu pensamento: Tudo se resume a isso? Será que, na verdade, o coração surgiu daí, pois, o sexo/acasalamento são necessidades antigas do ser humano e fazem parte do contexto relacionamento que está ligado ao “coração”. Será que o “coração” (símbolo) foi a conciliação do momento “sexo/acasalamento”, “sentimento de prazer” (amor?) e imagem?

Por algum momento a imagem congelada perdurou em minha cabeça e na tela do meu computador, mas como todo brasileiro, eu não fui diferente, desisti do mais difícil e agi pelo interesse, assim, terminei o que havia começado.

Um comentário:

Anônimo disse...

kkkkk... Adoro! imagino sua cara! mas... sem mais coemntarios, creio q nao importa a origem fato é que ele é adotado mundialmente. Detalhe sordido de uma lesada.com: eu so aprendi a desenhar um misero porem singelo coraçao depois dos 15 anos... olha só!!! kkkk =oD