quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Próximo ao Natal


Nem parece ser véspera de Natal! Ontem, hoje, passei por boas penúrias sem precedentes (exagero!), parece mais véspera de aniversário meu, onde alguém, alguma coisa, sempre me coloca em prova dias antecedentes a adquirir uma nova idade.

Sobre ontem não ouso comentar, mas hoje não teve como, foi o cúmulo. Ao voltar, cansado, estafado do meu trabalho, resolvi passar em um maldito e mesquinho supermercado para fazer uma simples compra, nada demais, nada além do necessário para eu jantar, já que, como sempre, passo o Natal sozinho. Ao tentar passar o cartão eletrônico de uma determinada, maldita, amaldiçoada, empresa, simplesmente o sistema estava fora do ar, não foi só lá não! Em Belo Horizonte toda! Entrei em estado de estupor quando a mulher me falou que estava tudo parado e que não havia forma alguma de pagar a compra sem ser em “Cash” (sei que não era motivo, mas devido a somatória de problemas advindos de um passado não muito remoto, acabei descarregando tudo). Aí, uma mulher estranha, gorda e desleixada que estava ao meu lado, funcionaria do local, tentando amenizar as coisas, me referiu como “coração”. Fui lá no inferno, peguei o mau humor do pior capeta, subi eufórico, trêmulo dos pés à cabeça e num controle absurdo solicitei-a que não me chamasse novamente assim. “Meu nome é Mister Thinker”.

Resultado, vim embora sem minha ceia de Natal! Meu Deus! Apenas uma misera pequena e congelada lasanha e um vinho sulista que não era, praticamente, nada. Revoltado entrei em contato com meu banco e para variar os telemarketinguianos falaram sua bastarda língua telemarketinguianês, cuja essência do vocabulário é o gerúndio (raça maldita de extraterrestres que vieram para a terra a fim de exumar toda humanidade com seus estímulos favoráveis à falta de paciência e raiva proveniente de falas subliminares que supostamente estimulam o nosso sistema nervoso central). Como de costume, idiossincrasia da raça, não houve resolução do meu problema. Fiquei à espera de um milagre e com uma proposta de suborno para eu ignorar o assunto e viver minha vida, assim, aceitei.

Papai Noel, embora eu não acredite piamente no senhor, peço que me conceda, neste Natal, a virtude “paciência”, a bondade da Madre Tereza, a “juventude” da Madonna, a coragem dos deputados ao mentir em rede nacional e minha integridade moral ressarcida, que um dia foi corrompida ao conhecer aqueles malditos caras.


PS: ¹Caso venha ainda hoje trazer meus presentes, atenção! Avistei uma forte e fervorosa tempestade de mau humor vindo há 8 horas do leste, deve arrasar o quarteirão.
      ²Papai Noel, elucide-me uma questão: será que eu tenho cara de idiota e as pessoas tentam aproveitar disso e na verdade sou mais argucioso que eles imaginam e descubro o ilícito? Ou será que as pessoas fazem as coisas erradas na minha frente porque realmente são burras?

Um comentário:

Anônimo disse...

Se eu tivesse lido sua postagem natalina antes, eu juro que teria escrito uma cartinha para papai noel uma cartinha(olha a importancia eu nao excrevo pra ele ha mais de 15 anos), para pedir que lhe trouxesse um comprimido magico de floxetina com endorfina para lhe dar a paciencia e bom humor!!! rsrsrs
Ja que o natal nao foi dos mais tranquilos, quem sabe o ano novo lhe reserve um bálsamo para esse que termina....BJAO!!!=O*