sábado, 1 de novembro de 2008

Crônicas do Coelhinho: A Tatuagem


Adquiri dois filmes esta semana que me chamaram a atenção. Um foi o "Lírios D’água" e o outro "Boy A". O primeiro conta a história de duas meninas que se descobrem, quer dizer, na verdade uma já sabe sobre si e a outra é quem nem imagina, o filme inicialmente parece ser monótono e induz a tirarmos conclusões precipitadas sobre quem é o casal lésbico e algumas coisas a mais. A história é bem sutil, mas indignante, assim que assisti lembrei do Dublador que lacerou-me com suas funestas palavras. Não importa, mas o segundo filme relata a história de um menino que supostamente foi o autor de um assassinato de uma menina de sua idade, na época acho que uns 12 ou 13 anos. Já mais velho ele tenta recomeçar sua vida como uma pessoa honesta, mas o ser humano muito vingativo (eu, obviamente, não sou exceção) impede que o rapaz se dê bem. É um ótimo filme para quem quer ver o outro lado das coisas e refletir sobre as injustiças dos pecaminosos humanos.

Falando em injustiça, lembram-se da moda que teve a algum tempo atrás de se tatuar nomes dos namorados e/ou namoradas? Pois bem, certa vez, quando ainda namorava o Coelhinho, resolvi fazer uma tatuagem com seu nome nas minhas costas. Quem fez para mim foi a Afrodite (rimos demais durante a confecção, pois, alguma intenção eu tinha), tivemos esta idéia quando estávamos em sua casa alcoolizados. Assim que ela fez, achei o máximo e naquele momento resolvi ir até a casa dele mostrá-lo (acho graça disso até hoje), é claro que esperei o álcool passar...

Como eu já havia relatado, desde o início do nosso relacionamento já tínhamos problemas, digo, eu já desconfiava de que ele me traia, quase toda semana eu adquiria mais uma prova pseudo-concreta sobre o que ele fazia quando eu não estava presente. Chegando à casa dele, conversamos bastante e mais tarde, na “hora H”, eu fiz com que visse a tatuagem e até hoje não ser distinguir qual foi sua real expressão, não sei se foi de indignação consigo mesmo, tristeza, irritação, enfim, sei que nunca mais vira expressão igual. Toda sua reação sexual (que acontecia um momento antes da apresentação do feito em minhas costas) foi por água abaixo. Silenciosamente dormimos.

Na semana seguinte, quando tomamos banho juntos, ele percebeu que a tatuagem não estava mais lá e me perguntou o que havia acontecido. Pessoal, mais indignado ele ficou quando falei que era de Henna, que eu nunca faria aquilo por ele ou qualquer um, além do mais, estava interessado em ver sua reação.

Daí para frente não demorou muito para eu terminar com ele, pois, depois desta reação já percebia que algo muito maior acontecia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Interessantes dicas de filmes, um dia eu baixo, já tenho varios para ver aqui. Por falar nisso, vi outra dica sua, "Os Estranhos". Muito bom!!! E olha que é raro eu ver graça em filmes assim, mas esse é muito bacana! Que história maluca essa da tatuagem hein? Sem contar que você tem que ficar longe de alcóol né... hehehe, cada coisa que acontece. Imagino as duas reações desse cara, realmente, depois da segunda reação, com certeza algo ia acontecer, acho que não faria isso, nem por brincadeira, mas é uma boa sugestão para terminar um namoro... hehehe